Lógica - Analogia - Usando a semelhança como premissa
A analogia é o raciocínio que se desenvolve a partir da semelhança entre casos particulares. Através dele não se chega a uma conclusão geral, mas só a outra proposição particular. Além disso, assemelha-se à indução, mas considera somente um caso particular como ponto de partida.
Na nossa vida prática, são comuns as ações por analogia:
- Se a minissaia fica bem numa atriz de TV, muitas espectadoras tendem a pensar que também ficaria bem nelas;
- Se tal remédio fez bem para um amigo meu, logo deverá fazer bem a mim também;
- Se fulana emagreceu com um tipo de regime da lua, logo cicrano também emagrecerá; e assim por diante.
Com a esperança nem sempre válida de obter os mesmos resultados, fazemos muitas coisas que os outros fazem.
Mas as analogias podem ser fortes ou fracas, de acordo com a semelhança entre os dois tipos de objetos comparados. Quando a semelhança entre os objetos se manifesta em áreas relevantes para o argumento, ou seja, que efetivamente contam para aquele caso, então a analogia tem mais força do que quando os objetos apresentam semelhanças não-relevantes para a conclusão.
Uma analogia fundamental O raciocínio analógico não oferece certeza. Somente uma certa dose de probabilidade. Por outro lado, por exigir um salto muito grande, é onde se abre o espaço para a invenção, tanto artística quanto científica.
Alexander Fleming inventou a penicilina ao ver que bactérias cultivadas em laboratório morriam em contato com o bolor que se formara por acaso. Raciocinando analogicamente, supôs que bactérias que causavam doenças ao corpo humano também pudessem ser destruídas por bolor.
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