Qualidade e oferta de bolsas de estudo são atrativos das universidades espanholas
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Plaza de Toros, palco de touradas em Sevilha
Quem tiver interesse apenas em aprender o espanhol pode até achar mais prático e barato escolher um "hermano" da América do Sul – e deixar para conhecer depois os encantos de Madri, Barcelona ou da Andaluzia. Mas para aqueles que sonham com um diploma de graduação ou pós, a tradição das instituições espanholas fala mais alto.
Há desde universidades centenárias, como a de Salamanca, fundada em 1218, até as modernas escolas de negócios muito bem posicionadas nos rankings internacionais.
Segundo a revista The Economist e o jornal Financial Times, um MBA nas escolas Iese (Universidade de Navarra), Ie, Esade, Eada e Esic valorizam bastante o currículo de executivos. Prepare-se para apresentar o certificado DELE (Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira), exigido no nível superior.
Outra vantagem da Espanha é a existência de inúmeros programas de bolsas, do governo e de fundações, para cursos de idioma e de pós-graduação. Procure informações com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional, o Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação e a Fundação Carolina.
Espanha ainda é principal destino para aprender idioma
O fato de a Espanha ter sido uma grande potência na época das navegações, entre os séculos 15 e 18, fez com que o idioma espanhol se tornasse um dos mais falados do país. Ele é a língua oficial de 21 países e de mais de 400 milhões de pessoas.
A despeito de, recentemente, estar enfrentado a concorrência de suas ex-colônias na América Latina, a Espanha continua sendo o destino número 1 dos interessados em aprender espanhol.
Segundo a Federación de Escuelas de Español como Lengua Extranjera, a Espanha recebe cerca de 250 mil estudantes de língua por ano, o que a deixa atrás apenas dos destinos clássicos para estudar inglês. A maioria vem dos vizinhos da Europa.
Problemas com vistos
Aline Aubin, coordenadora de marketing da agência de intercâmbio Education First (EF) dá a dica para quem tem medo de ser barrado na entrada, não só da Espanha, mas de qualquer outro país. “É preciso comprovar a matrícula em uma instituição de ensino, documentação com descrição do curso, datas de duração e informações sobre hospedagem, recursos financeiros para a estadia e passagem de retorno.”
Entre 2007 e 2011, mais de 10 mil brasileiros foram barrados no Aeroporto Internacional de Barajas, em Madri. Arbitrárias ou não, as deportações podem ser evitadas caso o turista leve consigo todos os documentos exigidos pela legislação europeia.