Liderança nos diferentes níveis de ensino fazem dos EUA o "queridinho" dos intercambistas
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Bandeiras norte-americanas em Washington (EUA), com cúpula do Capitólio ao fundo
“Os Estados Unidos continuam sendo um dos destinos preferidos pelos estudantes do Brasil, por causa da qualidade e prestígio associados a um diploma americano”, diz Adele Ruppe, conselheira para assuntos de educação e cultura da embaixada dos Estados Unidos.
Os rankings internacionais confirmam esse reconhecimento. Segundo a lista do Times Higher Education Supplement de 2012, 44 das 100 melhores universidades do mundo são estadunidenses e, dentre as dez primeiras, sete estão nos EUA.
Proporção parecida é apontada pelo ranking publicado pelo jornal inglês Financial Times em 2011, que aponta que dez das 20 melhores escolas de MBA (pós-graduação especializada em gestão) do mundo estão no gigante da América do Norte.
"High school": bom e bem mais barato
Voltado para quem tem entre 14 e 18 anos, os programas de "high school" (ensino médio) dos Estados Unidos são os mais antigos do mundo e, em relação ao custo, ainda estão entre as melhores opções.
O estudante pode escolher entre escolas particulares e públicas. As públicas são chamadas de “Public USA”. São escolas mistas (meninos e meninas juntos) que oferecem o curso gratuitamente a estrangeiros e contam com famílias voluntárias para oferecer hospedagem. Esse programa dura no máximo um ano letivo.
Para estudar por mais tempo no país (há a opção de fazer, inclusive, todo o ensino médio nos EUA), o estudante e seus pais terão de escolher uma escola particular, onde poderão morar com famílias ou na própria residência da escola, as chamadas "boarding schools". A vantagem dessas escolas é que enfatizam mais a área acadêmica e a preparação para o ingresso nas melhores escolas do mundo.
Em ambos os casos, o planejamento deve começar com pelo menos um ano de antecedência, já que as vagas para estudantes internacionais são limitadas.
O primeiro semestre começa em agosto e o segundo, em janeiro. Durante o ano, além das férias de verão, que vão de junho a setembro, há dois intervalos de duas semanas: um na semana das festas de fim de ano e outro em março -chamado de "spring break" (intervalo da primavera, em tradução livre).
O investimento é muito mais baixo do que em outros destinos, como o Canadá, por exemplo. O custo anual de um curso de "high school" nos Estados Unidos, segundo valores de 2012, parte de US$ 8.500*, metade do mesmo tipo de curso no Canadá, que parte de US$ 17 mil*.
Custos e bolsas
Sem subsídio governamental, custa caro fazer graduação ou pós-graduação nos Estados Unidos. Estudantes devem dispor de pelo menos US$ 40 mil* anuais para fazer uma graduação e de pelo menos US$ 70 mil* para cursar pós. A estimativa inclui, além do curso, custos com hospedagem, alimentação e transporte.
Para a pós-graduação, a opção é procurar universidades que oferecem opções de financiamento. Há instituições que parcelam o curso em até 25 anos, mesmo para estrangeiros, como a Chicago GSB, Columbia Business School, Stanford GSB e a Harvard Business School, que estão entre as 20 melhores do mundo.
O governo americano tem um programa chamado "Universidades Acadêmicas", para estudantes que não têm condições financeiras, sejam bons academicamente e tenham capacidade de liderança.
Para saber mais sobre esses programas, procure um dos escritórios da EducationUSA, organização que fornece informações sobre todas as instituições de graduação e pós reconhecidas nos EUA.