Diversidade de clima e de estilo de vida nos EUA agrada a todos os gostos

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    Foto noturna de Nova York, uma das principais cidades dos Estados Unidos

Clima

Na zona oeste o clima é mais quente, com muitas chuvas tropicais. Na região central do país, o clima é mais árido, enquanto a costa leste se caracteriza por um clima tropical que expõe a região a furacões e ao mau tempo. Ao norte, perto das montanhas, sente-se mais frio e há neve abundante durante o inverno em alturas superiores aos 2.000 metros.

Com uma área de 9,3 milhões de quilômetros quadrados, os Estados Unidos oferecem diversos estilos de vida: metrópole, cidade pequena, campo ou praia.

Comida

Quem assistiu ao filme "Super Size Me", escrito e dirigido por Morgan Spurlock, já deve estar convencido de que a culinária típica dos EUA, baseada em "fast-food", nada tem de saudável. Desta forma, o ideal é esquecer os sanduíches e partir para uma alimentação mais saudável.

Pode custar um pouco mais caro, mas é fácil encontrar saladas, frutas e sucos nas lanchonetes do país.

Cultura

Os EUA apresentam um estilo de vida familiar ao brasileiro, mas ao escolher o país como destino é preciso ter em mente que seus habitantes são, de um modo geral, pouco flexíveis.

"Jeitinho brasileiro" é definitivamente algo que o norte-americano não entende. Se o cardápio diz "carne com fritas" e "frango com arroz", não adianta pedir "carne com arroz". O norte-americano típico vai dizer que esse prato não faz parte do menu.

Em seu favor, há o fato de que os norte-americanos são descontraídos (nem sempre se entendem suas piadas e brincadeiras, mas eles têm bom humor) e esportivos. No trabalho, costumam ser competitivos e reservados. O ideal americano é ser "o melhor" e obter um sucesso profissional que renda o suficiente para comprar uma boa casa, um carro esporte e uma lancha para passear nos canais da Flórida aos finais de semana.

Ao entrar nos EUA para estudar, evite fazer caretas e críticas ao comportamento das pessoas. Procure respeitar as diferenças culturais e aprender com elas. Ao final do curso, mais do que o idioma, você terá aprendido a conviver com adversidades.

Lazer

É possível fazer praticamente tudo nos EUA. De esportes radicais a calmos recitais de poesia, o país oferece opções para todos os gostos. No dia-a-dia, o americano pratica algum esporte e sai à noite para jantar ou assistir a um espetáculo. Também gosta de assistir a jogos e programas de entretenimento pela televisão.

Trabalho

Estudantes estrangeiros podem trabalhar legalmente nos Estados Unidos até 20 horas por semana dentro do campus da universidade. Após um ano de estudo, o estrangeiro poderá solicitar permissão para trabalhar fora do campus ao Serviço de Cidadania e Imigração.

* As regras de permissão de trabalho mudam com frequência. Verifique-as com o consulado mais próximo, antes de programar a viagem.

Custo mensal

Com base nos gastos com hospedagem, alimentação, transporte e extras, o custo médio mensal nos EUA é de US$ 900. Converta esse valor em real.

Um curso de inglês no país com duração de quatro semanas, sendo 20 horas semanais, em casa de família, com meia-pensão (café da manhã e jantar), sai por US$ 2.100. Os dados são da Belta (associação de agências brasileiras de intercâmbio no exterior). 

Dinheiro

Brasileiros interessados em estudar fora do país podem optar por levar dinheiro em papel-moeda, traveler cheque, cartão de crédito e débito internacional ou cartão de débito pré-pago, oferecidos nas bandeiras American Express, MasterCard e Visa. A gerente de produto do Banco Rendimento em São Paulo, Danielle Florestano, dá algumas dicas:

- Por questões de segurança, leve apenas uma pequena quantia em dinheiro (entre 20% e 30% do valor total), o suficiente para as primeiras necessidades e eventuais emergências.

- Leve a moeda local do destino. Evite comprar dólares quando o país de intercâmbio não for os EUA. Ao levar dólares à Europa para depois trocá-los por euros, por exemplo, realizam-se duas conversões monetárias, o que pode representar perdas de 5% a 10%.

- Adquira a moeda estrangeira em uma instituição credenciada junto ao Banco Central e exija o boleto de câmbio. O documento comprova onde você adquiriu a moeda.

- O traveler cheque é uma opção tradicional para quem viaja ao exterior, oferece seguro contra perda e roubo e é aceito em vários estabelecimentos como dinheiro.

- Para os pais que pretendem controlar os gastos dos filhos, a melhor opção é o cartão recarregável. Pode-se, por exemplo, carregar uma quantia mensal e consultar o extrato dos gastos pela internet. Há cartões com bandeira Visa, MasterCard e American Express, entre outros. Normalmente é cobrada uma taxa para cada saque, recomenda-se programar o saque de valor necessário para uma semana ou um mês para reduzir o gasto com taxas.

- É recomendável manter os números de seus cartões e traveler cheque anotados em um lugar seguro para, em caso de perda, roubo ou furto, reportar a ocorrência à operadora ou banco.

Erros mais comuns

- Falar em português com brasileiros. É preciso aproveitar o tempo fora para praticar o idioma estrangeiro.

- Dividir moradia com brasileiros. Hospedar-se na casa de pessoas que falam bem o idioma que quer aprender pode ajudar a dar um salto na sua fluência.

- Dispensar os cursos, achando que pode aprender o idioma nas ruas. Lembre-se: não é fácil fazer amigos no exterior, especialmente amigos que tenham paciência para conversar com quem não fala bem o idioma.

- Gastar todo o dinheiro do mês na primeira semana. O país estrangeiro é uma tentação para jovens que se sentem livres e querem curtir os bares e casas noturnas. Lojas e bons produtos também têm grande apelo. Cuidado com os impulsos.

-Deixar de sair para economizar. Em todos os lugares, há passeios gratuitos ou baratos. Esquivar-se do contato com a população local é um dos erros mais graves para quem pretende aprender o idioma. Portanto, aproveite e solte-se!

- Ter vergonha de falar errado. Esse é o pior dos enganos. Dominar um idioma não é tarefa fácil. É preciso ousar, tentar e insistir. Solte a língua e divirta-se com os equívocos.

Lugares para ficar

Estudantes de intercâmbio costumam ficar em casas de famílias voluntárias, sem custo financeiro. As famílias são contatadas pelos agentes de intercâmbio. Quem viaja por conta própria pode encontrar famílias que oferecem quartos em sites especializados ou apostar em moradias estudantis.

A casa de família é recomendável para menores de 18 anos ou brasileiros que desejam mais segurança. Neste tipo de acomodação, o estudante convive com uma família e tem direito a um quarto individual e a meia-pensão (café da manhã e jantar).

É uma maneira interessante de conviver e conhecer a cultura do país, pois o estudante participa do dia-a-dia dos outros moradores que, muitas vezes, os inclui em seus programas.

Já nas moradias estudantis, o intercambista pode dividir o quarto ou o apartamento com outras pessoas. Esse tipo de acomodação é mais recomendável para pessoas mais independentes e que queiram liberdade, pois não terão que se adaptar a nenhuma regra familiar.

É uma boa oportunidade para aprender a lidar com gastos, como contas de telefone e luz, além de cuidar dos serviços da casa e conviver com pessoas de diferentes culturas.

Passagens aéreas

Na compra de passagens, algumas companhias aéreas oferecem descontos para estudantes. As regras mudam conforme a empresa e pode ser necessária uma carteira internacional de estudante ou a apresentação do comprovante de matrícula no curso.

Principais cidades

Washington (capital), Nova York, Chicago, Detroit, Los Angeles, San Francisco, San Diego, Dallas, Las Vegas, Nova Orleans, Filadelfia Miami e Seattle.

Visto

Estrangeiros interessados em estudar nos Estados Unidos devem obter o visto de estudante, seja para cursos de curta ou longa duração, antes mesmo de embarcar para o país. Clique aqui para ver um vídeo do passo a passo sobre como tirar o visto, feito pela própria embaixada estadunidense.

Consulados

Embaixada em Brasília
SES - Av. das Nações,
Quadra 801, Lote 03
70403-900 - Brasília, DF
Tel: (0xx61) 3312-7000
Fax: (0xx61) 3225-9136
E-mail: pergunte-ao-consul@embaixada-americana.org.br
Site: www.embaixada-americana.org.br

Embaixada do Brasil nos Estados Unidos
3006 Massachusetts Avenue, NW
Washington, DC.
20008-3699 - USA.
Tel.: (00xx202) 238-2700
Fax: (00xx202) 238-2827
E-mail: consular@brasilemb.org
Site: www.brasilemb.org

Consulado em Recife
Rua Gonçalves Maia, 163
Boa Vista
50070-060 - Recife, PE
Tel: (0xx81) 3416-3050
Fax: (0xx81) 3231-1906
Site: portuguese.recife.usconsulate.gov

Consulado no Rio de Janeiro
Av. Presidente Wilson, 147
20030-020 - Rio de Janeiro, RJ
Tel: (0xx21) 3823-2000
Fax: (0xx21) 3823-2003
Site: portuguese.riodejaneiro.usconsulate.gov

Consulado em São Paulo
Rua Henri Dunant, 700
Chácara Santo Antônio
São Paulo - SP, 04709-110
Tel: (0xx11) 5186-7000
Fax: (0xx11) 5186-7199
Site: portuguese.saopaulo.usconsulate.gov

* As regras de visto mudam com frequência. Verifique-as com o consulado mais próximo, antes de programar a viagem.

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