Alunos criticam escolas, mas elogiam professores
As opiniões dos estudantes que realizaram o Enem refletem uma avaliação positiva do trabalho desenvolvido pelos professores e críticas a respeito das condições das escolas. Em geral, a infra-estrutura dos estabelecimentos públicos de ensino tem uma avaliação negativa, situação que é um pouco melhor na rede privada.
Ao serem indagados sobre o conhecimento que os professores têm das matérias e a maneira de transmiti-lo, cerca de 65% dos participantes das escolas públicas classificam de regular a bom e 24%, de bom a excelente. Nas escolas privadas, em relação a essa questão, 34% dizem que a atuação docente vai de regular a bom e 63%, de bom a excelente.
Quanto à infra-estrutura, a percepção não é a mesma: nas escolas públicas 71% dos alunos afirmam que as condições dos laboratórios variam de insuficiente a regular; dos da rede privada, 34% qualificam esse item de regular a bom e outros 34%, de bom a excelente. Apesar disso, cerca de um terço dos estudantes da rede privada declararam que as condições dos laboratórios estão na classificação insuficiente a regular.
A pior avaliação é feita em relação ao acesso a computadores e outros recursos de informática. Esse aspecto, para 75% dos alunos de escolas públicas, está entre insuficiente e regular. Nas escolas privadas, cerca de 32% dos alunos afirmam o mesmo.
Uma questão que chama a atenção nas informações declaradas pelos participantes do Exame diz respeito à relação das escolas com as famílias. Ao serem indagados se o estabelecimento de ensino leva em conta seus problemas pessoais e familiares, quase 50% dos alunos da rede pública classificaram este aspecto de Insuficiente a Regular. O mesmo é afirmado por 24% dos estudantes do sistema privado.
Quanto ao futuro, as perspectivas também variam de acordo com o tipo de ensino cursado. Enquanto 68% dos alunos da rede privada pretendem fazer vestibular e continuar os estudos no ensino superior, essa é a opção de 40% dos estudantes das escolas públicas. Da mesma forma, 15% dos jovens provenientes de escolas públicas que fizeram o Enem pretendem prestar vestibular e continuar a trabalhar, afirmação de apenas 5% dos participantes que estudaram nas particulares.
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Quanto à infra-estrutura, a percepção não é a mesma: nas escolas públicas 71% dos alunos afirmam que as condições dos laboratórios variam de insuficiente a regular; dos da rede privada, 34% qualificam esse item de regular a bom e outros 34%, de bom a excelente. Apesar disso, cerca de um terço dos estudantes da rede privada declararam que as condições dos laboratórios estão na classificação insuficiente a regular.
A pior avaliação é feita em relação ao acesso a computadores e outros recursos de informática. Esse aspecto, para 75% dos alunos de escolas públicas, está entre insuficiente e regular. Nas escolas privadas, cerca de 32% dos alunos afirmam o mesmo.
Uma questão que chama a atenção nas informações declaradas pelos participantes do Exame diz respeito à relação das escolas com as famílias. Ao serem indagados se o estabelecimento de ensino leva em conta seus problemas pessoais e familiares, quase 50% dos alunos da rede pública classificaram este aspecto de Insuficiente a Regular. O mesmo é afirmado por 24% dos estudantes do sistema privado.
Quanto ao futuro, as perspectivas também variam de acordo com o tipo de ensino cursado. Enquanto 68% dos alunos da rede privada pretendem fazer vestibular e continuar os estudos no ensino superior, essa é a opção de 40% dos estudantes das escolas públicas. Da mesma forma, 15% dos jovens provenientes de escolas públicas que fizeram o Enem pretendem prestar vestibular e continuar a trabalhar, afirmação de apenas 5% dos participantes que estudaram nas particulares.
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