Brasil tem ensino superior para todos, mas poucos podem pagar
Pela primeira vez na história, o ensino superior brasileiro ofereceu em 2003 vagas suficientes para todos os alunos que concluíram o ensino médio, mas milhões de estudantes não puderam cursá-las por não ter dinheiro para pagar a mensalidade, disse na quarta-feira o ministro da Educação, Tarso Genro.
Cerca de 42 por cento das vagas das faculdades e universidades privadas não foram preenchidas em 2003 por causa do preço. "Isso é um escândalo", disse Genro a repórteres ao divulgar o censo do governo sobre a educação superior.
"Nós temos milhões e milhões de jovens querendo entrar nas universidades e não conseguem. São vagas ociosas que devem ser disponibilizadas para população, por sistemas de bolsas e negociação", afirmou o ministro.
O sistema universitário privado cresceu rapidamente na última década, e as mensalidades ficam em média em 1.000 reais por mês, o que as torna proibitivas para a classe trabalhadora, disse Genro.
As instituições públicas, com vagas altamente disputadas, correspondem a apenas 11 por cento dos estabelecimentos de ensino superior do país.
O ministro propôs que o governo negocie com as universidades privadas para criar um sistema de bolsas de estudo para os estudantes mais pobres, de modo a preencher as vagas ociosas.
O sistema educacional brasileiro ofereceu, em 2003, 2 milhões de vagas de ensino superior aos 1,9 milhão de estudantes que terminaram o ensino médio. Foi a primeira vez que o número de vagas superou o de concluintes do ensino médio.
A região Sudeste foi responsável por 50 por cento das matrículas do país na graduação e por 68 por cento das de pós-graduação. Na educação fundamental, a região teve apenas 36 por cento do total das matrículas do país.
Cerca de 42 por cento das vagas das faculdades e universidades privadas não foram preenchidas em 2003 por causa do preço. "Isso é um escândalo", disse Genro a repórteres ao divulgar o censo do governo sobre a educação superior.
"Nós temos milhões e milhões de jovens querendo entrar nas universidades e não conseguem. São vagas ociosas que devem ser disponibilizadas para população, por sistemas de bolsas e negociação", afirmou o ministro.
O sistema universitário privado cresceu rapidamente na última década, e as mensalidades ficam em média em 1.000 reais por mês, o que as torna proibitivas para a classe trabalhadora, disse Genro.
As instituições públicas, com vagas altamente disputadas, correspondem a apenas 11 por cento dos estabelecimentos de ensino superior do país.
O ministro propôs que o governo negocie com as universidades privadas para criar um sistema de bolsas de estudo para os estudantes mais pobres, de modo a preencher as vagas ociosas.
O sistema educacional brasileiro ofereceu, em 2003, 2 milhões de vagas de ensino superior aos 1,9 milhão de estudantes que terminaram o ensino médio. Foi a primeira vez que o número de vagas superou o de concluintes do ensino médio.
A região Sudeste foi responsável por 50 por cento das matrículas do país na graduação e por 68 por cento das de pós-graduação. Na educação fundamental, a região teve apenas 36 por cento do total das matrículas do país.
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