Professores de SP planejam vigília na praça da República na próxima 5ª; greve continua
Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo aprovaram a continuação da greve, iniciada em 8 de março, durante assembleia ocorrida nesta quarta-feira (31), na praça da República. A próxima assembleia dos trabalhadores está prevista para a próxima quinta-feira, 8 de abril.
- "Se Serra é PSDB, por que não posso ser PT?", diz presidente da Apeoesp
- Após ação do PSDB, sindicalista diz que Serra não saberá governar o país
- Presidente da Apeoesp defende greve e diz que fim do protesto daria vitória a Serra
- Professores fazem assembleia em SP; saiba quais são as reivindicações
Para o novo encontro, há a proposta de fazer vigília em frente da secretaria da Educação, localizada no centro da cidade, até que o órgão abra negociação com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo).
Manifestante se arrumou de palhaço para o ato contra o governador José Serra, que deixará o cargo oficialmente nesta sexta-feira (2) |
Hoje, segundo o sindicato, cerca de 40 mil docentes estiveram na assembleia da categoria; já a Polícia Militar estimou que a participação tenha ficado em 8 mil, segundo informações da Folha Online. Os trabalhadores se reuniram no Vão do Masp por volta das 14h, onde foi organizado um almoço simbólico de quatro reais, como protesto ao valor pago pelo vale-refeição da categoria.
Depois, fizeram passeata até a praça da República, endereço da secretaria de Estado da Educação.
"Cortina de fumaça"
Em nota divulgada no início da noite desta quarta, a secretaria de Educação lamentou o transtorno causado na cidade, prejudicando "o acesso aos mais de 20 hospitais da região da avenida Paulista". A pasta diz que o movimento é uma "tentativa do sindicato de criar um fato político".
O órgão afirma que não há justificativa para a principal reivindicação da Apeoesp -- o reajuste de 34,3% -- pois a medida "custaria nada menos do que R$ 3,5 bilhões, o que desorganizaria as finanças da educação e até mesmo do conjunto do Governo do Estado". Por fim, a secretaria diz que o pedido dos professores é uma "cortina de fumaça".
"A reivindicação salarial do sindicato é apenas uma cortina de fumaça para esconder sua verdadeira agenda, além de influenciar o quadro político e eleitoral: destruir as políticas baseadas na meritocracia, que já melhoram a educação do Estado."
*Com informações da Folha Online.
- Leia mais
- Veja fotos do confronto entre PMs e professores
- Professores protestam e fazem apitaço contra Serra
- Política de bônus para professores divide pesquisadores
- PSDB vai processar sindicato dos professores de SP
- Sindicatos de servidores de SP organizam "bota fora" de Serra
- Sindicatos de SP negam que mobilizações sejam eleitoreiras
- Escolas são orientadas por diretoria de ensino a se calarem sobre greve
- PM prende professores que protestavam contra Serra
- Professores mantêm greve e devem ir ao Palácio em protesto
- Greve de professores de São Paulo é eleitoral, diz Paulo Renato
- SP corta salário de professores grevistas
- Educação de SP diz que menos de 1% dos professores aderiram
- Saresp 2009: professores de matemática ficam de "recuperação"
- Novo plano de carreira para professor de SP deve custar R$ 140 milhões
- Professores de SP protestam contra faixas salariais
- Professores de SP fazem "nu pedagógico" sem ficar pelados
- Professores registram BO por erro em concurso de SP
- Estado de SP lança novo plano de carreira para magistério
- Para ganhar R$ 6 mil, professor iniciante levará 16 anos
- SP vai usar prova para selecionar professores temporários
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.