Sem acordo, alunos mantêm ocupação de prédio da reitoria da USP Leste
Estudantes e diretores da USP (Universidade de São Paulo) não chegaram a um acordo quanto as reivindicações dos alunos que ocupam o prédio da administração da EACH-USP (Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste), na capital paulista. A reunião durou toda a manhã e, segundo Maria Salete Perrone, representante dos estudantes, ficou decidido um novo encontro para esta quarta-feira (16).
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Os alunos reivindicam eleições diretas para reitor, votação paritária entre as três categorias (alunos, funcionários e professores) e fim da lista tríplice, que confere ao governador a escolha do reitor entre os três nomes mais votados. Os estudantes ocupam o prédio desde o dia 1º deste mês e a Justiça já determinou a reintegração de posse do prédio.
Em nota divulgada há pouco pela assessoria de imprensa, a EACH-USP confirmou a reunião de amanhã, quando pretende discutir as reivindicações dos alunos. “As propostas discutidas serão apresentadas à congregação, órgão consultivo e deliberativo superior da escola, que se reunirá, em sessão extraordinária, logo após a reunião com o comando da greve”, diz a nota.
Com relação à questão da contaminação do solo do campus da unidade leste da universidade, que concentra gás metano proveniente do desassoreamento do rio Tietê, a representante dos alunos disse que o assunto não foi tratado na reunião, mas deve ser tema nos próximos encontros. A contaminação foi o estopim para a greve e a ocupação do prédio da reitoria, no dia 1º, já que os alunos pediam providências em relação ao problema.
No dia 10 de outubro, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) deu à USP Leste um prazo de dez dias para readequar seu plano de ação, que foi entregue ao órgão no dia 2, após a universidade ter recebido um auto de infração que apontava descumprimento de 11 exigências no campus, entre as quais a implantação de um sistema de extração de gases do subsolo.
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