Justiça considera ilegal greve de professores do RJ
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro considerou a greve dos professores da rede estadual ilegal. A categoria está parada desde o dia 12 deste mês. A desembargadora Leila Mariano justificou a sua decisão afirmando que o Sepe (sindicato da categoria) demonstrou desinteresse nas negociações.
A magistrada ainda determinou a volta imediata ao trabalho e facultou ao Estado a decisão de cortar o ponto e descontar o salário dos grevistas. Caso os professores não suspendam a greve, o sindicato receberá multa diária de R$ 300 mil.
A Secretaria Educação informou que os docentes que faltarem ao trabalho receberão o código 30 (falta). Até esta terça-feira (27), os grevistas receberam o código 61 (falta por greve).
Procurado pela reportagem, o Sepe ainda não comentou a decisão do Tribunal de Justiça.
Reunião no STF
No último dia 13, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, considerou abusivo o reinício da greve dos professores do Rio de Janeiro e suspendeu o acordo firmado com professores para garantir o fim da greve dos docentes no ano passado.
Ele tomou a decisão após a ausência de representantes do Sepe em audiência no STF. Fux convocou o encontro após a retomada da greve, sob alegação, por parte dos professores, de que o acordo não vinha sendo cumprido por Estado e município.
O Sepe alegou que não havia sido convidado formalmente para o encontro e que discutiria a proposta de reunião em assembleia, marcada para quinta. Fux lembrou que o sindicato foi convidado por telefone e convocado por publicação em Diário Oficial.
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