Com 993,9, Matemática tem nota mais alta entre áreas avaliadas no Enem 2017
Matemática foi a área do conhecimento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2017 com a nota mais alta alcançada: 993,9, alguns pontos mais alta do que a verificada na edição passada (991,5), quando também foi a maior no que diz respeito às áreas do conhecimento. As notas máximas e mínimas foram divulgadas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) nesta sexta-feira (18) antes da divulgação dos resultados individuais dos participantes.
A nota mais baixa desta área do conhecimento foi 310,4, também maior do que o visto em 2016, que foi 309,7. O desempenho médio dos candidatos em matemática também aumentou, passando de 489,5 em 2016 para 518,5.
Na área de Linguagens e Códigos, a maior nota, atingida por apenas uma pessoa, foi 788,8, enquanto em 2016 o número ficou em 802,6. Ao contrário de Matemática, o desempenho médio dos candidatos caiu. Foi de 520,5, em 2016, para 510,2, em 2017. Já a nota mínima alcançada aumentou para 299,6, contra 287,5 do ano anterior.
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Em Ciências Humanas, o desempenho máximo foi de 868,3 e o mínimo 307,7. Duas pessoas tiraram a nota máxima nessa parte da prova. Em 2016, foram 859,1 e 317,4, respectivamente. A média geral das notas caiu em relação a 2016, de 533,5 para 519,3.
Em Ciências da Natureza, uma pessoa tirou a nota máxima, que foi de 885,6, e um estudante teve desempenho mínimo de 298. Elas caíram em relação a 2016, quando a nota máxima foi 871,3 e a mínima 316. Já a proficiência média dos participantes também aumentou: foi de 477,1 para 510,6.
Fuga ao tema foi 6,4 vezes maior em 2017
Das mais de 4,7 milhões de redações corrigidas no Enem 2017, 6,5% receberam nota zero, ou seja, cerca de 309 mil dos textos.
Dentre os motivos, destacou-se o aumento de redações que fugiram ao tema. Em 2016, 0,78% delas apresentaram o problema, e agora esse número cresceu para 5,01%, um aumento de 6,4 vezes. Em 2017, foram corrigidas 1,3 milhão de redações a menos que em 2016.
Enquanto o número de redações com nota zero aumentou -- em 2016, 4,84% foram zeradas --, o número de redações nota mil diminuiu relação a 2016, quando 77 alcançaram a nota. Na edição do ano passado, 53 redações alcançaram a nota máxima.
Além da fuga ao tema, 0,8% deixaram a prova em branco, 0,33% escreveram texto insuficiente, 0,17% das redações tinham parte desconectada, 0,11% não atenderam ao tipo textual, 0,09% era cópia do texto motivador e 0,03% zerou por outros motivos.
A proficiência média das redações também aumentou. Nesta edição a nota média foi 558, ante 541 de 2016.
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