Pela segunda vez em três dias, Vélez troca nº 2 do MEC
Pela segunda vez em menos de três dias, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, anunciou a troca do comando da secretaria-executiva do MEC (Ministério da Educação). Após divulgar o nome de Rubens Barreto da Silva para o posto, Vélez anunciou na tarde de hoje Iolene Maria de Lima na vaga.
A troca no cargo, considerado o número 2 na hierarquia do MEC, acontece em meio a uma crise por disputas internas no ministério.
Ontem, Vélez havia anunciado o nome de Rubens Barreto da Silva para o cargo do demitido Luís Antônio Tozi em reestruturação promovida após reuniões com o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Iolene Lima faz parte da Igreja Batista em São José dos Campos, no interior de São Paulo, e foi diretora de uma escola religiosa.
Também por meio do Twitter, ela agradeceu ao ministro e ao presidente pela indicação ao cargo. "Muito obrigada, ministro Ricardo Vélez e meu presidente Jair Bolsonaro. Dediquei minha vida para a área da educação e me sinto honrada. É com grande dedicação que assumo essa responsabilidade importante para a educação do nosso país!", escreveu.
Iolene Lima já teve compromisso dentro da nova função e esteve hoje em Suzano (SP) com Ricardo Vélez para acompanhar o velório das vítimas do massacre que aconteceu na escola estadual Raul Brasil.
Antes da indicação, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, considerava que postos do MEC poderiam acalmar os ânimos e abrir caminho entre parlamentares, principalmente na bancada evangélica.
Entenda a crise no MEC
Vélez tem sofrido com disputas internas dentro de seu ministério. Desde a última sexta (8), servidores ligados ao escritor Olavo de Carvalho e à ala dos militares foram exonerados.
Em meio à crise, houve expectativa de que o próprio Vélez pudesse ser demitido e substituído por outro nome indicado por Olavo de Carvalho, "guru" intelectual de Bolsonaro.
Na terça, no entanto, Bolsonaro afirmou que Vélez continuava no cargo e que os problemas no MEC estavam resolvidos. Em evento em Brasília, o presidente disse que houve um "probleminha com o primeiro-homem" de Vélez --sem explicitar quem seria este "primeiro-homem".
Segundo a Folha apurou, aliados a Olavo de Carvalho pressionaram pelo novo recuo do ministro.
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