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Escola pública dos EUA coloca mesa de aluno autista no banheiro

Escola dos EUA colocou carteira de aluno dentro de banheiro - Reprodução - 18.set.2019/Facebook/danielle.a.goodwin
Escola dos EUA colocou carteira de aluno dentro de banheiro Imagem: Reprodução - 18.set.2019/Facebook/danielle.a.goodwin

Do UOL, em São Paulo

23/09/2019 17h12

Uma escola pública de Bellingham, em Washington, nos Estados Unidos decidiu colocar uma criança autista no banheiro. A ação teria sido uma resposta a um pedido da mãe do menino de 11 anos para que ele tivesse um lugar tranquilo na unidade educacional.

Ela, porém, se revoltou com o local que encontraram para a criança: um banheiro. "Meu filho tem necessidades especiais e se sai melhor em um lugar tranquilo. Essa foi a solução do professor dele... sim, esse é meu filho no banheiro. Sim, essa é a mesa do meu filho em cima de um vaso sanitário", escreveu Danielle Goodwin no Facebook.

A professora também colocou um tapete de acampamento e um travesseiro para que ele tire uma soneca no chão do banheiro. A escola negou um pedido para que ele ficasse na biblioteca e ainda argumentou que o banheiro separado para ele não era mais usado.

"Meu filho ficou humilhado, envergonhado e enojado com essa sugestão desumana para ele estudar no banheiro", disse a mãe, que levou seu filho de volta para casa. "Quando chegamos, ele estava vomitando de ansiedade. Como essa prática é recomendada? Como está tudo bem? Nós devemos fazer melhor."

Em nota, segundo o site Insider, o superintendente das escolas públicas de Bellingham, Greg Baker, que o fundo das escolas está limitado e que algumas unidades estão com espaço limitado para atender às necessidades educacionais e socioemocionais dos alunos. Ele ainda disse que a ideia de levar o aluno para o banheiro tinha boas intenções. "Mas, no final, não avançamos [em buscar uma solução]."

O aluno já foi transferido para outra escola.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
Foi a professora que colocou um tapete de acampamento e um travesseiro no banheiro para a criança, e não a mãe do menino. A informação foi corrigida.