Doria promete aposentar giz e quadro negro nas escolas estaduais em 2020
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse hoje que irá trocar todos os quadros negros das escolas públicas estaduais por lousas brancas, que utilizam pincel atômico, ainda este ano.
Segundo o governo, 98.710 quadros brancos já estão em processo de aquisição, o que equivale a um custo de cerca de R$ 71 milhões. Ao todo, a rede estadual de ensino possui cerca de 5 mil escolas.
"Em 2020, nós aposentamos o quadro negro e o giz. Eu aprendi com giz e quadro negro, nada contra, mas o mundo evoluiu, a tecnologia chegou, e nós temos que estar equipados", disse Doria.
A promessa de Doria aconteceu em meio a um anúncio da entrega do kit escolar para o ano letivo de 2020 e também de um repasse de R$ 630 milhões para reformas em escolas da rede e compra de mobiliário.
Segundo o governador, 754 escolas serão "completamente reformadas" este ano.
O secretário estadual de educação, Rossieli Soares, disse que a troca de quadros negros por lousas brancas trará mais qualidade de ensino para alunos e professores.
"Um dos motivos é a saúde, mas o uso do pincel também é mais adequado", afirmou o secretário. "Tecnicamente, em qualquer lugar que você vá, não se usa mais quadro de giz. Todo mundo vem substituindo".
Kit escolar
Doria também afirmou que o kit escolar, que no ano passado chegou aos alunos da rede estadual com atraso de aproximadamente dois meses, já foi entregue a todos os estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio na capital este ano, antes do início do ano letivo. As aulas estão programadas para ter início no dia 3 de fevereiro.
"Quando assumimos o governo, foi um perrengue", disse Doria, que ganhou as eleições em 2018. Antes dele, quem estava no comando do Estado era Márcio França (PSB).
Perguntado sobre as críticas à gestão passada, Doria disse "não perder tempo na análise do passado".
"Apenas registramos que, para nossa surpresa, a aquisição de kits não estava feita no ano passado, e tivemos que correr muito para diminuir o atraso", afirmou.
"Não é uma crítica ao passado, nem ao Márcio França e nem ao Geraldo [Alckmin, antecessor de França]".
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