Pará só voltará às aulas quando for seguro para todos, diz governo estadual
O governo do Pará afirmou na manhã de hoje, em uma publicação feita em suas redes sociais, que a volta às aulas no estado só ocorrerá quando for possível "garantir que todos estão seguros" e ressaltou que o não retorno das atividades presenciais "visa a preservação da vida".
"Manter a suspensão das aulas é uma decisão difícil, porém necessária, que visa a preservação da vida dos estudantes, suas famílias e da comunidade escolar", afirmou o governo.
"As aulas presenciais só retornarão quando pudermos garantir que todos estão seguros. O governo do Pará está sempre analisando a situação do nosso estado, levando em consideração os números e a ciência", continuou.
Na publicação, o governo elencou cinco motivos para que a volta às aulas não ocorra agora no estado, sendo eles:
- "Mesmo com a queda dos casos de covid-19 [no estado], o momento não oferece segurança para a comunidade escolar, principalmente para crianças menores de cinco anos"
- "O distanciamento social ainda é uma das principais medidas de prevenção ao coronavírus, algo difícil de ser cumprido na faixa etária infanto-juvenil"
- "Estudos mostraram que a covid-19 em crianças pode ser assintomática ou com sintomas leves. Isso pode tornar alunos um elo de transmissão"
- "Gotículas geradas pela fala, espirro ou tosse permanecem no ar em ambientes fechados, tornando as salas de aula um ambiente inseguro"
- "Retornar, sem levar em conta essas questões, pode aumentar em muito os casos, colocando em risco os lares de alunos e professores"
Suspensas desde março devido à pandemia do novo coronavírus, as aulas no Pará estavam programadas para retornarem hoje, mas o governador do estado, Helder Barbalho (MDB), resolveu voltar atrás há cerca de três semanas.
"Estamos fazendo isso baseado em ciência e cautela, como temos feito desde o início da pandemia. A volta às aulas tem que ser algo feito com muito critério, cuidado e rigor sanitário", disse o governador na época.
A volta às aulas pelo Brasil
Na Bahia, o governador Rui Costa (PT) disse que, quando retornarem, as aulas serão realizadas de segunda a sábado, sem recesso em dezembro e até fevereiro de 2021.
No Rio de Janeiro, a Justiça negou um pedido do Ministério Público para que fosse suspensa a volta às aulas nos colégios particulares da capital a partir de hoje. Professores estão em greve desde o início de julho.
Em São Paulo, o secretário de Educação do estado, Rossieli Soares, disse que a volta às atividades presenciais nas escolas da rede pública, prevista para 8 de setembro, depende do aval da pasta da Saúde.
Mais cedo, o secretário de Educação da capital paulista, Bruno Caetano, afirmou que "pode ser e é muito provável" que as aulas não voltem em setembro na cidade.
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