Escolas particulares seguem governo de SP e ficam abertas para quem precisa
Durante os próximos 15 dias, as escolas particulares de São Paulo devem seguir as mesmas medidas da rede estadual. Por causa da pandemia do novo coronavírus, esses locais só vão receber alunos que realmente precisam de atendimento, sem qualquer presença obrigatória.
"A gente deferiu por atender essas pessoas que mais necessitam da escola, para não acontecer o que aconteceu no ano passado: pais que trabalham em serviços essenciais e não têm onde deixar a criança", afirmou Benjamin Ribeiro, presidente do sindicato das escolas particulares de SP, em entrevista ao programa "Bom Dia SP", da TV Globo.
"[Os pais] acabavam deixando nesses tomadores de conta de criança, que acabam atendendo muitas pessoas em lugares impróprios e sem qualidade pedagógica", continuou.
As crianças terão que realizar atividades digitais, mas Benjamin alerta que os menores de 8 anos costumam ter mais dificuldades para usar esses recursos digitais.
Questionado se os professores estão aceitando bem essa decisão de manter as escolas abertas para quem mais precisa, Benjamin admitiu que existem divergências.
"A gente sabe que tem algumas resistências, mas a grande maioria dos professores, quem entende um pouquinho de educação, sabe da necessidade desse atendimento", afirmou ele, assegurando ainda que não há casos registrados de transmissões dentro das escolas.
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