SP: Alunos da rede estadual terão recuperação intensiva a partir de hoje
A secretaria estadual de Educação de São Paulo oferece a partir de hoje um programa de recuperação intensiva para alunos do ensino fundamental e médio com desempenho escolar insatisfatório ou com frequência inferior a 75% em Língua Portuguesa ou Matemática (ou ambas) no 1º ou 2º bimestres.
Segundo a pasta, a ação ocorre entre hoje e 30 de julho e prioriza estudantes dos 1º, 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio.
O reforço ocorrerá de forma presencial, com turmas entre 5 e 20 estudantes, seguindo os protocolos de saúde do Plano São Paulo contra a covid-19, e contará com apoio do CMSP (Centro de Mídias São Paulo) no complemento do processo de aprendizagem dos estudantes.
A ação vai ocorrer nas unidades escolares estaduais que oferecem cursos regulares de ensino fundamental e médio. As escolas do PEI (Programa de Ensino Integral) e ETI (Escolas de Tempo Integral) também estão inseridas no projeto.
"Depois de confirmar a participação dos estudantes para pais e responsáveis, cada escola organizará a quantidade de aulas e carga horária, de acordo com necessidade estudantil e disponibilidade de professores. No período diurno, cada estudante que participar da recuperação realizará no mínimo 5 e no máximo 25 aulas semanais. Já no noturno, a variação permitida é entre 5 e 20 aulas por semana. Haverá oferta de merenda escolar", informou a pasta.
As escolas terão flexibilidade para organizar grupos de estudantes de diferentes anos/séries, formando agrupamentos com estudantes que apresentem necessidades de aprendizagem semelhantes, considerando habilidades e faixa etária.
Estudantes com deficiência múltipla, intelectual, visual, física, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação poderão contar com professor da educação especial, que apoiará o professor regente, por meio do ensino colaborativo. Já estudantes com deficiência auditiva/surdez poderão contar com apoio do intérprete de libras, disse a secretaria.
A pasta informou ainda que não serão contemplados estudantes da EJA (Educação de Jovens e Adultos), indígenas, ao Atendimento Socioeducativo, do PEP (Programa de Educação nas Prisões), dos CEL (Centros de Línguas), e as escolas localizadas em municípios que não autorizaram o retorno das aulas de forma presencial.
"No caso de escolas quilombolas e de comunidades tradicionais, poderão ocorrer aulas caso sejam permitidas aulas presenciais nos municípios durante o período, desde que as comunidades estejam de acordo com sua realização."
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