MEC: Ministro interino diz que vai implementar mecanismos de transparência
Nomeado hoje (30) como ministro interino do MEC (Ministério da Educação), Victor Godoy divulgou uma carta na qual agradece a oportunidade e diz quais são seus principais objetivos no cargo. Em um trecho do texto ele também promete "incrementar os mecanismos de transparência".
"Atuarei com rigor para incrementar os mecanismos de transparência e integridade na aplicação dos recursos educacionais, inclusive, colaborando com os órgãos de investigação e controle", garantiu.
Na carta, compartilhada nas redes sociais, ele se comprometeu a dedicar todos os esforços "para propiciar um retorno efetivo e seguro às atividades presenciais, com a recuperação e recomposição da aprendizagem". Também disse que terá como prioridade garantir "o direito à educação para todos".
Godoy também prometeu se dedicar ao fortalecimento da alfabetização, ensino técnico e profissionalizante, ensino superior, pesquisa científica e pós-graduação. O ministro interino garantiu, ainda, que atuará para avançar na implantação do Novo Ensino Médio.
Quem é Godoy?
Mais cedo, a descrição do perfil de Godoy no Instagram dizia "Ministro de Estado da Educação". Pouco depois, no entanto, Godoy fez alteração para "ministro interino".
Godoy é servidor de carreira como auditor federal na CGU (Controladoria-Geral da União) desde 2004. Em julho de 2020, quando Ribeiro passou a chefiar o MEC, ele foi convidado para o ocupar o cargo.
Ele assume o comando da pasta após a saída de Milton Ribeiro, pastor presbiteriano que deixou o comando da pasta após a divulgação de um áudio em que ele afirma que o governo federal prioriza a liberação de verbas da Educação a prefeituras ligadas a dois pastores.
Sem cargos, os líderes religiosos atuam em um esquema informal de liberação de verbas do MEC, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. "Foi um pedido especial que o Presidente da República [Jair Bolsonaro] fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar [Santos]", diz o ex-ministro na gravação.
Ribeiro nega envolvimento e já afirmou que solicitou investigação sobre o caso. "Tenho plena convicção de que jamais realizei um único ato de gestão na minha pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário", escreveu em carta divulgada após a saída do ministério.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.