Povo simpático e paisagens paradisíacas tornam estadia inesquecível
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Praia em Paihia, baía de ilhas, na Nova Zelândia
Clima
A Nova Zelândia encontra-se entre os paralelos 34º e 47º de latitude sul, tem clima temperado. Os meses mais quentes vão de dezembro a abril, e as temperaturas da ilha norte são consideravelmente mais altas do que as da ilha sul, onde neva durante o inverno, principalmente em regiões com altitude elevada.
A variação média de temperatura no país vai de 25ºC no verão a 10ºC no inverno.
Comida
Por ser uma ex-colônia do Reino Unido, assim como a Austrália, a cozinha inglesa teve uma forte influência na gastronomia da Nova Zelândia, que também adotou pratos tipicamente ingleses como peixes fritos com batatas ("fish and chips"), a torta de carne ("meat pie") e o feijão enlatado.
Frutos do mar, carne de carneiro e tortas também estão entre os pratos mais comuns no país.
Cultura
Cerca de 90% da população da Nova Zelândia descende de britânicos, 8% de maoris (povo nativo) e 2% de outros países. A influência inglesa está presente no país desde a arquitetura até a culinária.
Mas, contrário de seus antepassados europeus, os neozelandeses não têm nada de reservados. São bastante simpáticos e, conforme a cidade, têm até mesmo o costume de cumprimentar estranhos que encontram na rua com sorriso e saudações.
A influência maori, que é o povo original do país, está presente nas artes, nos nomes de muitas cidades e em algumas placas de sinalização, escritas em inglês e na língua nativa.
Custo mensal
Com base nos gastos com hospedagem, alimentação e transporte (sem levar em conta os gastos extras), o custo médio mensal na Nova Zelândia é de 1.014 dólares neozelandeses* (US$ 800 - converta esse valor para o real), segundo dados da Belta (associação brasileira de agências de intercâmbio).
Dinheiro
Brasileiros interessados em estudar fora do país podem optar por levar dinheiro em papel-moeda, traveler cheque, cartão de crédito e débito internacional ou cartão de débito pré-pago, oferecidos nas bandeiras American Express, MasterCard e Visa. A gerente de produto do Banco Rendimento em São Paulo, Danielle Florestano, dá algumas dicas:
- Por questões de segurança, leve apenas uma pequena quantia em dinheiro (entre 20% e 30% do valor total), o suficiente para as primeiras necessidades e eventuais emergências.
- Leve a moeda local do destino. Evite comprar dólares quando o país de intercâmbio não for os EUA. Ao levar dólares à Europa para depois trocá-los por euros, por exemplo, realizam-se duas conversões monetárias, o que pode representar perdas de 5% a 10%.
- Adquira a moeda estrangeira em uma instituição credenciada junto ao Banco Central e exija o boleto de câmbio. O documento comprova onde você adquiriu a moeda.
- O traveler cheque é uma opção tradicional para quem viaja ao exterior, oferece seguro contra perda e roubo e é aceito em vários estabelecimentos como dinheiro.
- Para os pais que pretendem controlar os gastos dos filhos, a melhor opção é o cartão recarregável. Pode-se, por exemplo, carregar uma quantia mensal e consultar o extrato dos gastos pela internet. Há cartões com bandeira Visa, MasterCard e American Express, entre outros. Normalmente é cobrada uma taxa para cada saque, recomenda-se programar o saque de valor necessário para uma semana ou um mês para reduzir o gasto com taxas.
- É recomendável manter os números de seus cartões e traveler cheque anotados em um lugar seguro para, em caso de perda, roubo ou furto, reportar a ocorrência à operadora ou banco.
Erros mais comuns
- Falar em português com brasileiros. É preciso aproveitar o tempo fora para praticar o idioma estrangeiro.
- Dividir moradia com brasileiros. Hospedar-se na casa de pessoas que falam bem o idioma que quer aprender pode ajudar a dar um salto na sua fluência.
- Dispensar os cursos, achando que pode aprender o idioma nas ruas. Lembre-se: não é fácil fazer amigos no exterior, especialmente amigos que tenham paciência para conversar com quem não fala bem o idioma.
- Gastar todo o dinheiro do mês na primeira semana. O país estrangeiro é uma tentação para jovens que se sentem livres e querem curtir os bares e casas noturnas. Lojas e bons produtos também têm grande apelo. Cuidado com os impulsos.
-Deixar de sair para economizar. Em todos os lugares, há passeios gratuitos ou baratos. Esquivar-se do contato com a população local é um dos erros mais graves para quem pretende aprender o idioma. Portanto, aproveite e solte-se!
- Ter vergonha de falar errado. Esse é o pior dos enganos. Dominar um idioma não é tarefa fácil. É preciso ousar, tentar e insistir. Solte a língua e divirta-se com os equívocos.
Lazer
Esportes radicais são, sem dúvida, o maior atrativo da Nova Zelândia. O país tem um dos maiores bungee jump do mundo, com 71 metros de altura. Saltos de paraquedas nos estilos mais radicais, rafting, rapel, escaladas e muitas outras modalidades deste tipo de esporte proporcionam, além de uma boa dose extra de adrenalina, um forte contato com a exuberante natureza do país. Queenstown e Taupo são as cidades mais procuradas para os esportes de aventura.
Cinema, música, teatro e exposições também fazem parte da cena cultural do país, principalmente em cidades como Wellington e Auckland.
Lugares para ficar
Estudantes de intercâmbio costumam ficar em casas de famílias voluntárias, sem custo financeiro. As famílias são contatadas pelos agentes de intercâmbio. Quem viaja por conta própria pode encontrar famílias que oferecem quartos em sites especializados ou apostar em moradias estudantis.
A casa de família é recomendável para menores de 18 anos ou brasileiros que desejam mais segurança. Neste tipo de acomodação, o estudante convive com uma família e tem direito a um quarto individual e a meia-pensão (café da manhã e jantar).
É uma maneira interessante de conviver e conhecer a cultura do país, pois o estudante participa do dia-a-dia dos outros moradores que, muitas vezes, os inclui em seus programas.
Já nas moradias estudantis, o intercambista pode dividir o quarto ou o apartamento com outras pessoas. Esse tipo de acomodação é mais recomendável para pessoas mais independentes e que queiram liberdade, pois não terão que se adaptar a nenhuma regra familiar.
É uma boa oportunidade para aprender a lidar com gastos, como contas de telefone e luz, além de cuidar dos serviços da casa e conviver com pessoas de diferentes culturas.
Passagens aéreas
Na compra de passagens, algumas companhias aéreas oferecem descontos para estudantes. As regras mudam conforme a empresa e pode ser necessária uma carteira internacional de estudante ou apresentar o comprovante de matrícula no curso.
Principais cidades
Na ilha norte, as cidades mais importantes são Auckland, Wellington, Rotorua e Hamilton; na ilha sul são Nelson, Queenstown, Te Anau e Dunedin.
Visto
Não é necessário visto para quem fica na Nova Zelândia por até três meses, basta um passaporte brasileiro válido, o bilhete de volta e comprovação de dinheiro suficiente para a estadia.
Para estudar na Nova Zelândia por um período superior a três meses, é necessário obter o visto de estudante. O documento é obtido mediante a apresentação dos documentos enumerados neste site.
Consulados
Embaixada em Brasília
SHIS, QI 09, conj.16, casa 01
71625-160 - Brasília - DF
Tel.: (0xx61) 3248-9900
Fax: (0xx61) 3248-9916
E-mail: zelandia@nwi.com.br
Site: www.novazelandia.org.br
Embaixada do Brasil na Nova Zelândia
Level 9, Deloitte House
10 Brandon Street
Wellington 6011
Tel.: (00xx64-4) 473-3516
Fax: (00xx64-4) 473-3517
E-mail: brasemb@ihug.co.nz
Site: http://www.brazil.org.nz
Consulado em São Paulo
Alameda Campinas, 579, 15º andar
01404-000 - São Paulo - SP
Tel.: (0xx11) 3148-0616
Fax: (0xx11) 3148-2521
E-mail: consuladonz@nzte.govt.nz
Site: http://www.novazelandia.org.br
* As regras sobre vistos mudam com frequência. Verifique-as com o consulado mais próximo, antes de programar a viagem.