Plataforma de EAD quer ensinar inglês para profissionais de TI
A baixa proficiência em inglês é um problema profissional. Principalmente em uma área tão internacionalizada como TI (tecnologia da informação).
Uma pesquisa com profissionais de negócios feita em 2013 pela GlobalEnglish apontou que os brasileiros tem o sétimo pior nível de inglês do mundo, e o sexto pior da América Latina. No Brasil, outro número lançou um alerta: um levantamento feito pela consultoria Michael Page com executivos mostrou que, na área de TI, apenas 45% desses profissionais dominam a língua inglesa.
Para melhorar a proficiência de inglês - especificamente entre profissionais de TI - um grupo de empresários norte-americanos (Mais Unidos) e o MEC lançaram uma plataforma online de ensino do idioma. É o Brasil Mais TI.
“A deficiência do inglês existe sim e não só em TI. Mas nessa área, dependendo do projeto, o profissional tem que trazer conceitos de fora e interagir com outros profissionais, técnicas e negócios que estão na língua inglesa. Além disso, hoje o suporte técnico de empresa estão centralizados em algumas partes do mundo, e o Brasil é um desses países. Então profissionais com bom inglês são cada vez mais requisitados”, diz Fabiana Nakazone, especialista em RH.
Muitas vezes os profissionais dizem que falam inglês porque leem manuais técnicos em outras línguas, mas na hora de conversar ou participar de uma reunião, a deficiência aparece. E a baixa proficiência desses profissionais pode ter mais de uma explicação. Embora a oferta de cursos de inglês seja ampla, Fabiana comenta que muitas pessoas acabam se preocupando com a formação profissional e deixam o aprendizado de um idioma para depois.
Os dois cursos, básico e intermediário, terão duração de 64 horas cada e entram no ar no final de março. Jogos, exercícios gramaticais, textos e material em áudio estarão disponíveis para os alunos. Ambos podem ser feitos por quem acessa o site e pelo público em geral, e terão certificação. As aulas devem atingir a maioria de jovens entre 18 e 25 anos, 65% dos usuários da plataforma, e que estão finalizando uma graduação ou são recém-formados.
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