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Vamos conversar sobre educação e o futuro dos nossos jovens?

Leo Fraiman

31/07/2014 06h00

Olá, amigos educadores e pais.

A partir de agora, esse será nosso espaço para conversar sobre temas pertinentes à educação e ao futuro dos nossos jovens. Tenho a oportunidade de trabalhar junto ao UOL para falar com os nossos adolescentes e vestibulandos, através dos vídeos em que esclareço dúvidas que eles têm em relação ao próprio Projeto de Vida. Nessa nova coluna, destinada aos responsáveis pela formação educacional e pessoal das novas gerações, o livro “Como Ensinar Bem – a crianças e adolescentes de hoje” (São Paulo: Esfera, 2013) guiará o nosso diálogo, trazendo questões relevantes para o contexto educacional brasileiro.

É uma grande honra poder compartilhar as reflexões, inspirações e achados de mais de 20 anos de prática docente junto a crianças e adolescentes. Quando iniciei minha trajetória como educador, era um jovem recém-formado de 22 anos, prestes a me tornar um profissional, orientador educacional e professor de psicologia. Papéis que me desafiariam a valorizar os bons legados que recebi de mestres que foram meus professores na escola e na graduação e a ultrapassar todas as posturas e atitudes que me davam sono, desmotivavam, entristeciam e me afastavam do desejo tão natural e tão humano de querer aprender.

Como sabemos, o processo de aprendizagem torna as pessoas melhores. Seres humanos, ao aprender, são engrandecidos, animam-se. Vemos isso nas mais simples situações do dia a dia. Quando uma menina aprende a pular amarelinha, na hora em que um garoto faz seus primeiros desenhos nas aulas de artes, quando conseguimos aprender aquele passo de dança ou ao escrever uma poesia para alguém especial... Tudo isso é aprendizado. Neste nosso nobre espaço, iremos discorrer sobre estratégias, caminhos, pesquisas e oportunidades para você: um educador compromissado com a nobreza dessa missão, que se preocupa em ajudar as crianças e adolescentes desse país a alcançarem a melhor versão de si mesmos.

A distância entre o que sonhamos e o que conquistamos depende da nossa própria atitude. Como educadores, queremos alunos animados, com olhos brilhantes, entusiasmados e dispostos em aprender. Para isso é preciso refletir sobre nossa própria atitude diante deles. Vale lembrar sempre que não são “os” alunos, são os nossos alunos. Cabe a nós a responsabilidade de conduzi-los ao melhor que podem ser. Não para que sejam os melhores do mundo, mas para que sejam os melhores para o mundo.