Reforma universitária não pode excluir o campo, diz professor
O professor da UFMG (Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais), Miguel Arroyo, acredita que o projeto de reforma universitária que está sendo elaborado pelo MEC (Ministério da Educação)deve ser pensado como projeto de nação e não pode excluir a importante parcela de cidadãos que vivem no campo.
"É impossível pensar um projeto de nação e da sociedade brasileira sem reconhecer o papel fundamental que tem o campo na construção desse projeto", afirmou.
O professor destacou que o seminário "A Educação do Campo contribuindo na Reforma do Ensino Superior", promovido nesta semana pelo MEC, é a consolidação de um passo importante dado pelo governo federal durante a Conferência Nacional de Educação no Campo, realizada há dois meses em Luziânia (GO): a definição da educação do campo como política pública.
Arroyo, que trabalha há mais de 40 anos com movimentos sociais campesinos na área da educação, também ressaltou as experiências realizadas por esses movimentos no setor da educação, com a formação de técnicos e agrônomos. "A ideia é que essas propostas sejam assumidas pela educação superior."
O professor ressaltou que as universidades, tanto públicas quanto privadas, devem se voltar para a solução dos problemas e desigualdades regionais. Ele lembrou que o ensino fundamental (1ª a 8ª série), atende hoje a quase 97% dos alunos nas cidades e, no campo, a grande maioria só tem até a 4ª série.
Um dos temas apresentados com insistência no seminário foi a necessidade de interiorização das universidades, que se concentram nas cidades e metrópoles brasileiras. "O que se espera é que os jovens do campo encontrem no próprio campo, serviços e educação, inclusive educação superior", disse.
As informações são da Agência Brasil
"É impossível pensar um projeto de nação e da sociedade brasileira sem reconhecer o papel fundamental que tem o campo na construção desse projeto", afirmou.
O professor destacou que o seminário "A Educação do Campo contribuindo na Reforma do Ensino Superior", promovido nesta semana pelo MEC, é a consolidação de um passo importante dado pelo governo federal durante a Conferência Nacional de Educação no Campo, realizada há dois meses em Luziânia (GO): a definição da educação do campo como política pública.
Arroyo, que trabalha há mais de 40 anos com movimentos sociais campesinos na área da educação, também ressaltou as experiências realizadas por esses movimentos no setor da educação, com a formação de técnicos e agrônomos. "A ideia é que essas propostas sejam assumidas pela educação superior."
O professor ressaltou que as universidades, tanto públicas quanto privadas, devem se voltar para a solução dos problemas e desigualdades regionais. Ele lembrou que o ensino fundamental (1ª a 8ª série), atende hoje a quase 97% dos alunos nas cidades e, no campo, a grande maioria só tem até a 4ª série.
Um dos temas apresentados com insistência no seminário foi a necessidade de interiorização das universidades, que se concentram nas cidades e metrópoles brasileiras. "O que se espera é que os jovens do campo encontrem no próprio campo, serviços e educação, inclusive educação superior", disse.
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