Três universidades federais já nascem com 1.843 vagas abertas neste ano
Três das quatro universidades federais criadas neste ano vão oferecer 1.843 vagas neste segundo semestre de 2013. As unidades que já nascem com vagas abertas são resultado de desmembramentos de universidades existentes.
Da UFC (Universidade Federal do Ceará), foi criada a UFCA (Universidade Federal do Cariri), que vai oferecer mais de 600 vagas neste segundo semestre: 490 oportunidades em 11 cursos em Juazeiro do Norte, 80 vagas em medicina em Barbalha e 50 em agronomia em Crato. A expectativa é que 16 novos cursos sejam criados gradativamente nos próximos semestres, totalizando 6.490 oportunidades.
A UFPA (Universidade Federal do Pará) deu origem à Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará), que terá 658 vagas em 16 cursos em Marabá. Quando estiver plenamente instalada, Unifesspa deverá ter 47 cursos de graduação, tendo como meta atender 12.830 estudantes nos cursos na graduação e na pós-graduação.
Já a UFOB (Universidade Federal do Oeste da Bahia), que nasceu de um desmembramento da UFBA (Universidade Federal da Bahia), vai oferecer 565 vagas neste semestre no campus de Barreiras. O objetivo é que nos próximos anos, a universidade tenha 35 cursos de graduação com até 7.930 estudantes nos cursos de graduação e pós-graduação.
A quarta universidade criada, a Ufesba (Universidade Federal do Sul da Bahia), terá sua sede na cidade de Itabuna e campi nos municípios de Porto Seguro e Teixeira de Freitas. A unidade não terá oferta neste ano, mas, quando estiver instalada, contará com 36 novos cursos e deverá ter 11.110 estudantes.
Reitores
As quatro universidades federais foram criadas neste ano e seus reitores temporários tomaram posse na última quarta-feira (17). A Unifesspa será dirigida por Maurílio de Abreu Monteiro, a UFCA, por Suely Salgueiro Chacon, a Ufesba , por Naomar Monteiro de Almeida Filho, e a UFOB, por Iracema Santos Veloso.
Cada universidade deverá decidir se adota ou não o Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Segundo o MEC, os novos cursos serão implementados de forma gradativa partir de 2014, junto com a contratação de docentes e técnicos.
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