Professores estaduais e municipais do RJ decidem continuar em greve
Os professores municipais e estaduais do Rio de Janeiro decidiram em assembleia realizada nesta sexta-feira (30) continuar a greve iniciada no dia 12 deste mês. Segundo o Sepe (sindicato da categoria), 4.000 profissionais participaram da votação.
O encontro ocorreu no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Após a assembleia os professores prometem fazer uma passeata até a sede da Prefeitura do Rio.
A próxima assembleia será na quinta-feira (5) às 11h em local a confirmar.
Segundo o sindicato, os pontos da pauta unificada são: plano de carreira unificado; reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados; contra a meritocracia e pela autonomia pedagógica; não à privatização da educação; contra o repasse das verbas para empresas, bancos, Organizações Sociais, fundações; fim da terceirização; cumprimento de 1/3 de planejamento extraclasse; 30 horas para os funcionários administrativos; eleição direta para diretores; uma matrícula uma escola; equiparação salarial entre PEI, PI e PII; reconhecimento do cargo de cozinheira (o) escolar; 15% de reajuste entre níveis; convocação dos concursados de 40 horas.
Greve na Justiça
Na terça-feira (27), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro considerou ilegal a greve dos professores da rede estadual. A desembargadora Leila Mariano determinou a volta imediata ao trabalho. Em caso de descumprimento, será aplicada uma multa diária de R$ 300 mil.
A magistrada ainda facultou ao Estado a decisão de cortar o ponto e descontar o salário dos grevistas. A Secretaria Educação informou que os docentes que faltarem ao trabalho receberão o código 30 (falta). Até terça, os grevistas receberam o código 61 (falta por greve).
No último dia 13, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, considerou abusivo o reinício da greve dos professores do Rio de Janeiro e suspendeu o acordo firmado com professores para garantir o fim da greve dos docentes no ano passado.
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