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Weintraub diz que pior aluno da América do Sul é fruto do PT

Abraham Weintraub em convocação na Câmara: "responsabilidade é de governos anteriores", afirmou a deputados - Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Abraham Weintraub em convocação na Câmara: 'responsabilidade é de governos anteriores', afirmou a deputados Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Guilherme Mazieiro

Do UOL, em Brasília

09/01/2020 12h28

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o "pior aluno da América do Sul" é fruto do PT. O chefe da pasta criticou o resultado do último PISA (Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes) e disse que o país deixará a última posição, mas não estabeleceu metas para isso.

As declarações do ministro aconteceram em uma coletiva para jornalistas para fazer balanço das ações do MEC durante o ano de 2019.
"Nós vamos sair da última posição da América do Sul. O Fundo do poço foi 2018, que foi o último ano da maldição do PT. Quem fez o PISA em 2018 entrou como Lula presidente. Quem fez o PISA 2018, que é o pior aluno da América do Sul, ele é fruto 100% do PT", disse o ministro.

Weintraub disse que tem "compromisso pessoal" com a melhora do país no resultado do Pisa, sem apresentar um plano de trabalho específico para essa melhora.

"Portugal deu certo, em 5 anos, tirou da última posição para segunda, em matemática. O que nós vamos fazer aqui no Brasil é a mesma coisa. Esse é o compromisso. Metas? Não consigo te dar um número", declarou.

"Estou me comprometendo como pessoa física. Nós vamos sair da última posição da América do Sul. E quando olharmos o resultado do próximo PISA, vamos ver o ponto de inflexão. O fundo do poço foi em 2018, que foi o último ano da maldição do PT", disse.

A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) destaca, em relatório, que a média brasileira em matemática chegou a ter uma melhora de performance entre 2003 e 2018, mas que ela se concentrou nos primeiros ciclos do Pisa.

"Depois de 2009, em matemática, como em leitura e ciências, o desempenho médio não mudou significativamente", diz o texto da OCDE.