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Escolas no Rio ficarão fechadas por tempo indeterminado, diz secretário

Pedro Fernandes (direita) em ato de campanha com o governador Wilson Witzel - Reprodução
Pedro Fernandes (direita) em ato de campanha com o governador Wilson Witzel Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

24/03/2020 21h49

Em transmissão ao vivo no Facebook, o secretário estadual da Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes, disse que não é possível afirmar quando as aulas presenciais serão retomadas nas escolas públicas e particulares do estado.

Na noite de ontem, Fernandes afirmou que a paralisação em função da pandemia da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, continuará por tempo indeterminado, podendo chegar a três a seis meses sem atividades.

"Em relação a prazo, nós não temos como estabelecer. Já foi anunciado inclusive pelo nosso governador e pelo secretário de saúde que, na melhor das hipóteses, isso dura cerca de três meses, podendo durar em torno de seis meses. É muito difícil a gente estabelecer prazo e acho que a gente não tem que se limitar a isso neste momento", afirmou o secretário.

O retorno das aulas na rede pública estadual de ensino estava previsto para o dia 30, mas foi adiado por determinação do Gabinete de Crise de prevenção ao novo coronavírus e pela Secretaria de Estado de Saúde.

As aulas serão feitas online com o auxílio de um convênio firmado com o Google, na plataforma Google Classrom. Ao falar sobre as avaliações, o secretário voltou a citar o prazo estendido:

"Queria pedir um pouco de paciência em relação a isso, porque o modelo de avaliação vai variar muito de acordo com o tempo que a escola fica paralisada. Se ficar dois, três meses sem aula, será um modelo. Se passar de seis meses, será outro completamente diferente, talvez no próprio EAD, ou, quando retornar, intensificar de forma presencial."

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferente do que foi informado no texto, o secretario estadual da Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes, disse que as escolas do Rio de Janeiro ficarão fechadas por tempo indeterminado, e não por mais de seis meses. A informação foi corrigida.