Secretário defende volta gradual das aulas em SP em "momento adequado"
O secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse hoje, em entrevista à Rede Globo, que é preciso retomar as atividades escolares lentamente, mas que não existe garantia de retorno presencial das aulas em outubro.
A partir de hoje, escolas públicas e particulares do estado de São Paulo podem reabrir as portas para a realização de atividades presenciais de reforço e acolhimento dos estudantes, desde que estejam localizadas em regiões que cumpram requisitos estabelecidos pelo Plano São Paulo. Muitas cidades, porém, vetaram a reabertura hoje.
A volta às aulas presenciais no estado está inicialmente prevista para 8 de outubro, mas Rossieli disse que avaliações ainda serão feitas para confirmar se este é o momento adequado.
"Temos que começar a voltar lentamente sim. Temos a previsão de volta às aulas em outubro, temos que cumprir algumas condicionalidades, não temos ainda nem a certeza das aulas presenciais em outubro. Temos coisas que precisam acontecer até lá, como todas as regiões do estado na fase amarela até metade de setembro. Temos avaliações que precisam ser feitas a cada semana, com a secretaria de saúde, do centro de contingência... É avaliar e reavaliar. Temos que ter certeza que é momento adequado, se não for a prioridade é salvar vidas", disse.
Rossieli ainda reafirmou que a volta presencial, se ocorrer, será opcional para o estudante. Para ele, a volta das atividades "é uma experiência importante" para quando as aulas presenciais foram liberadas.
Cidade de São Paulo mantém cautela
Em entrevista à Globo News, o secretário municipal de Educação de São Paulo, Bruno Caetano, disse que na capital o retorno dependerá de mais avaliações, como a de pesquisas que estimam a incidência do novo coronavírus em crianças.
"A prefeitura ainda segue estudando o melhor momento para voltar. Trabalhamos com a data de 7 de outubro, mas para que isso aconteça de verdade ainda vamos ter a terceira rodada de uma pesquisa muito importante que estamos fazendo na capital, o inquérito sorológico com as nossas crianças, no caso da rede pública municipal vamos estar já na terceira onda dessa pesquisa, e essa pesquisa vai incluir também na próxima rodada os alunos da rede pública estadual e também da rede particular", disse
"Na cidade de São Paulo vamos levar em consideração não só o inquérito sorológico, mas também o conjunto das informações e das estatísticas. A prefeitura vai entender seguro o retorno às aulas quando tivermos uma redução expressiva do número de casos, de óbitos e principalmente uma redução muito forte da taxa de transmissão. Quando essas três informações estiverem convergindo e com uma tendência inequívoca de queda, aí sim será seguro abrir as escolas", disse.
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