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Minoria barulhenta é quem pede adiamento do Enem, diz ministro da Educação

Milton Ribeiro, ministro da Educação - Dida Sampaio/Estadão
Milton Ribeiro, ministro da Educação Imagem: Dida Sampaio/Estadão

Do UOL, em São Paulo

12/01/2021 09h46Atualizada em 12/01/2021 12h13

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que as datas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) estão mantidas e que uma "minoria barulhenta" é quem pede o adiamento das provas. Hoje, uma decisão da Justiça Federal de São Paulo negou o adiamento das provas.

"Não vamos adiar [o Enem], tomamos todos os cuidados de biossegurança. Queremos dar segurança para quem vai fazer a prova. Não podemos selar a vida, as expectativas dos estudantes. (...) É uma minoria barulhenta que pede o adiamento", declarou o ministro em entrevista à rede CNN Brasil na manhã de hoje.

O Enem 2020 estava marcado inicialmente para novembro do ano passado, mas foi adiado para este ano por causa da pandemia do coronavírus. A prova será aplicada na versão impressa nos dias 17 e 24 de janeiro e, na versão digital, em 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

Entre os cuidados tomados para evitar a propagação do vírus Ribeiro citou o maior número de salas para a realização da prova e o distanciamento entre os estudantes. Além disso, os portões nos locais de prova serão abertos mais cedo para evitar aglomerações.

"Nós do MEC [Ministério da Educação] também somos pais, também temos filhos, não queremos colocar os jovens em risco", afirmou.

O ministro disse ainda que adiar o Enem mais uma vez seria muito prejudicial aos jovens e poderia atrapalhar o ingresso desses estudantes em universidades públicas e privadas que utilizam a nota da prova para a concessão de bolsas.

"O adiamento do Enem vai fazer muito mais mal para a sociedade e para os jovens do que a manutenção", declarou.