Com grande extensão, país reúne diferentes hábitos culturais

  • Agência de intercâmbio CI

    Cidade Proibida fica no centro da antiga cidade de Pequim

Clima

Pelo seu tamanho e localização, a China apresenta climas extremos em toda sua extensão. Em geral, a melhor época para viajar é na primavera chinesa (março a maio) ou no outono chinês (setembro até início de novembro). Antes de arrumar as malas, é bom verificar o roteiro, porque há diferenças muito gritantes entre as temperaturas no centro, sul, norte, nordeste, noroeste e a região próxima ao Tibete.

Comida

O alimento básico no prato chinês é o arroz, com acompanhamentos abundantes de legumes e verduras cozidas e variações de carne de porco e frango principalmente. O noodle (macarrão) em caldos ou fritos também são populares e há trouxinhas recheadas de carne de porco ou de frango.

Cuidado com os ingredientes desconhecidos do paladar brasileiro, como a sopa de barbatana de tubarão ou pratos que têm águas-vivas como ingrediente principal.

Cultura

A China tem 43 patrimônios mundiais da humanidade listados pela Unesco (Organização as Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) – veja aqui.

Não se pode falar culturalmente da China sem mencionar acontecimentos históricos. A nação fazia parte da Rota da Seda, que proporcionou a expansão do comércio da seda entre o Extremo Oriente e a Europa. Existem outras referências mais, como a Revolução Cultural liderada por Mao Tsé-tung, a invasão dos mongóis em território chinês e o surgimento do Confucionismo, que são regras morais para serem seguidas pelos homens, e não religião.

O país é conhecido também pela Ópera de Pequim, que ganhou este nome por ter se desenvolvido nesta cidade no início do século 19. As peças são famosas por mesclar teatro, canção, música e dança, além da maquiagem típica e da indumentária luxuosa de seus protagonistas.

A acrobacia é também uma arte tipicamente chinesa, que existiu há vários séculos como forma de entretenimento em banquetes imperiais e festas populares. A arte recebeu apoio do governo a partir de 1949, ano em que foi fundada a República Popular da China, consolidando-se a partir daí.

Custo mensal

Somente com transporte e alimentação, o intercambista gastará mensalmente cerca de US$ 800*, segundo agências de intercâmbio associadas a Belta (Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais)

Dinheiro

A moeda oficial é o “renminbi”, a “moeda do povo”, ou seja, o yuan. Em Hong Kong e Macau, que são regiões administrativas especiais, vigoram outras duas, o dólar de Hong Kong e a pataca.

Recomenda-se trocar as notas de valores muito elevados para compras em geral e não aceitar notas muito velhas que podem ser rejeitadas pelo comerciante seguinte como forma de pagamento. Acesse aqui para checar a cotação as moedas.

Brasileiros interessados em estudar fora do país podem optar por levar dinheiro em papel-moeda, traveler cheque, cartão de crédito e débito internacional ou cartão de débito pré-pago. A gerente de produto do Banco Rendimento em São Paulo, Danielle Florestano, dá algumas dicas:

- Por questões de segurança, leve apenas uma pequena quantia em dinheiro (entre 20% e 30% do valor total), o suficiente para primeiras necessidades e eventuais emergências.

- Leve a moeda local do destino. Evite comprar dólares quando o país de intercâmbio não for os EUA. Ao levar dólares à Europa para depois trocá-los por euros, por exemplo, realizam-se duas conversões monetárias, o que pode representar perdas de 5% a 10%.

- Adquira a moeda estrangeira em uma instituição credenciada junto ao Banco Central e exija o boleto de câmbio. O documento comprava onde você adquiriu a moeda.

- O traveler cheque é uma opção tradicional para quem viaja ao exterior, oferecem seguro contra perda e roubo e são aceitos em milhões de estabelecimentos como dinheiro.

- Para os pais que pretendem controlar os gastos dos filhos, a melhor opção é o cartão recarregável. Pode-se, por exemplo, carregar uma quantia mensal e consultar o extrato dos gastos pela internet. Há cartões com bandeira Visa, MasterCard e American Express, entre outros. Normalmente é cobrada uma taxa para cada saque, recomenda-se programar o saque de valor necessário para uma semana ou um mês para reduzir o gasto com taxas.

- É recomendável manter os números de seus cartões e traveler cheque anotados em um lugar seguro para, em caso de perda, roubo ou furto, reportar a ocorrência à operadora ou banco.

Lazer

A Muralha da China é parada obrigatória para quem visita a capital Pequim. É lá também que está a Cidade Proibida, palácio cuja entrada foi vetada, durante muitos anos, aos chineses comuns, sendo permitida somente a família imperial, a corte e aos funcionários que os serviam.

A Praça da Paz Celestial, onde ocorreram protestos populares contra o governo do partida comunista chinês em 1989, lembrado como o Massacre de 4 de junho, é outro ponto de visitação.

Pequim é conhecida por abrigar uma quantidade surpreendente de parques e templos, mas também pelas suas lojas e shoppings e baladas noturnas agitadas.

Já Xangai é um dos maiores portos do país, com centro comercial desenvolvido e uma das cidades mais internacionalizadas da China. O custo de vida também é superior ao resto do país.

Em Hong Kong, há lojas voltadas exclusivamente para mulheres, que podem encontrar roupas e acessórios em liquidação. Há uma versão da Calçada da Fama de Hollywood, batizado na China como Avenida das Estrelas. No lugar de artistas estrangeiros, são as celebridades chinesas as homenageadas.

São destaques ainda os parques temáticos Hong Kong Disneyland e Ocean Park Hong Kong e a estátua do Grande Buda, perto do monastério Po Lin.

Se a pedida for por paisagens exuberantes e natureza, a indicação é Guilin, com montanhas, águas limpas e rochedos. É tido como um dos lugares mais lindos da China, que inspirou poetas e artistas. Como está fora dos grandes centros, a vida tem outro ritmo e os mercados de rua são bons para conhecer o dia a dia do chinês comum. 

Lugares para ficar

A melhor opção para quem quer fazer intercâmbio são as moradias estudantis, com funcionários habituados a lidar com jovens estrangeiros. Em Hong Kong, por exemplo, a maioria fala inglês, mas saindo para outras regiões, o uso desse idioma não é corrente.

Passagens aéreas

A tarifa aérea varia de US$ 1.600* a US$ 2.000*, mas na baixa temporada pode haver bons descontos dependendo da companhia aérea. 

Na compra de passagens, algumas companhias aéreas oferecem descontos para estudantes. As regras mudam conforme a empresa e pode ser necessária uma carteira internacional de estudante ou apresentar o comprovante de matrícula no curso.

Principais cidades

Pequim (capital), Hong Kong e Macau (regiões administrativas especiais), Guangzou (Cantão), Nanquim, Wuhan, Xangai, Tianjin, Shenyang.

Vistos

Quem pretende estudar na China precisa ter uma carta de admissão da universidade ou instituição educacional chinesa, indicando o tempo de duração do programa, além de passaporte com validade mínima de seis meses, formulários e foto, entre outros documentos.

Já quem vai a trabalho deve providenciar o original e a cópia de uma "permissão de trabalho para os estrangeiros", que é emitida pelo Ministério de Recursos Humanos e Previdência Social da China.

Os dois tipos de visto pedem um “registro de exame físico para os estrangeiros", em que são detalhadas as condições de saúde do viajante.
Brasileiros não precisam de visto para entrar na Região Administrativa Especial de Hong Kong e Macau, se a permanência for inferior a 90 dias, conforme informações da Embaixada da República Popular da China no Brasil.

Turistas em trânsito que tenham parada de voo no Aeroporto Internacional de Pequim podem ficar na cidade por um período de até três dias com isenção de visto. O pedido deve ser feito nas primeiras 24 horas na capital chinesa e, obrigatoriamente, na polícia do Aeroporto Internacional de Pequim. A medida começou em 1° de janeiro.

Consulados

Embaixada da República Popular da China
Endereço: Av. das Nações, Quadra 813, Lote 51, Asa-Sul, Brasília, DF, CEP 70443-900
Tel:  (61) 2195-8200
Fax:  (61) 3346-3299
Site: http://br.china-embassy.org/por/
 

Consulado Geral da República Popular da China em São Paulo
(Área de jurisdição: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina)
Endereço: R. Estados Unidos, n° 1071, Jardim América, São Paulo, SP, CEP 01427-001
Tel.: (11) 3082-9877 e (11) 38911282  
Fax: (11) 3062-4396
Site: http://saopaulo.china-consulate.org/pl/
E-mail: chinaconsul_sp_br@mfa.gov.cn

Consulado Geral da República Popular da China no Rio de Janeiro
(Área de Jurisdição: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo)
Endereço: Rua Muniz Barreto, n° 715, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22251-090
Tel.: (21) 32376600, (21) 32376616 e (21) 32376633 
Fax: (21) 25515736
Site: http://riodejaneiro.china-consulate.org/pot/
E-mail: chinaconsul_rj_br@mfa.gov.cn
 

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