Pnad: Cresce número de brasileiros com menos de um ano de estudo; somam 19,2 milhões
Aumentou o número de brasileiros que não têm instrução ou estudaram menos de um ano, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2011. A pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (21), mostra que 19,2 milhões de pessoas com mais de dez anos de idade estão nessa situação, o que representa 11,5% dessa população.
O número é maior do que o apresentado pela pesquisa, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2009, quando eram 15,7 milhões (9,6%) os brasileiros com mais de dez anos de idade e menos de um ano de instrução.
Nesse item, o índice regrediu ao resultado na Pnad em 2004, que mostrava que 11,39% da população com mais de dez anos não completou um ano de estudo.
A região Nordeste é a que tem pior resultado, 19% de sua população com mais de dez anos não chegou a frequentar a escola por um ano. Em seguida aparecem as regiões Norte, com 14%, e Centro-Oeste (10,5%). No Sudeste, o índice é de 7,8%; e no Sul, 7,3%.
Houve queda também entre aqueles que estudaram de um a três anos, o percentual passou de 12,6%, em 2009, para 10,5%, em 2011 (17,5 milhões de pessoas). Cerca de 42,6 milhões de brasileiros (25,5%) afirmam terem frequentado a escola de quatro a sete anos.
Avanço na ponta
A edição 2011 da Pnad aponta avanço no número de pessoas com oito anos ou mais de estudo. Cerca de 29 milhões de brasileiros (17,4%) estudaram entre oito e dez anos, frente a 16,35% da pesquisa de 2009.
O maior aumento está na população com 11 anos ou mais de estudo, que hoje representa 58,5 milhões de habitantes, ou seja, 35,1% da população com mais de dez anos – em 2009, o índice era de 33%.
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4 Comentários
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Tá e dai? Isso é estatisticamente significante? O foco também esta errado. O jornalista meia boca esse.
Basta olhar para o gráfico e analisar... Com o passar dos anos 2004, 2009 e 2011, quem estava com 1 a 3 anos de estudo, estudou mais e foi para turma de 4 a 7, quem estava com 4 a 7 anos estudou e foi para a turma de 8 a 9 anos e por último, quem estava com 8 a 9 anos de estudos foi para turma de 11 anos ou mais. Uma bela evolução. E a reportagem foca na variação puramente estatística de quem está com 1 ano ou menos, isto é, foca naquilo que não é importante...