Candidatos se dividem nas opiniões sobre o primeiro dia de provas do Enem em BH
Candidatos ouvidos pelo UOL neste sábado (8), primeiro dia de provas do Enem 2014 (Exame Nacional do Ensino Nacional), dividiram-se nas opiniões sobre o grau de dificuldade das provas em Belo Horizonte.
Após as 15h, várias pessoas que fizeram o exame começaram a deixar as dependências da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) situada no bairro Coração Eucarístico, na região noroeste da capital mineira.
A pedagoga Fabiana Grego, 42, disse ter achado fácil as provas que inauguraram o Enem 2014. “Foi a primeira vez que fiz as provas e achei fácil. No entanto, os enunciados são muito grandes”, reclamou. Ela disse que irá tentar fazer o curso de psicologia com as notas que obtiver ao final das provas.
Já Erivalto Marques, 33, disse que as provas estavam fáceis, mas somente para “quem se preparou”. “Eu estava um pouco despreparado, mas estava fácil para quem estudou e para quem se preparou’, afirmou o candidato, que disse ser o terceiro ano no qual participa do exame. Ele contou que ainda não sabe qual curso pretende tentar ingressar.
Demétrio Costa, 29, também deu depoimento parecido. Segundo ele, para quem se preparou, as provas “estavam suaves”. No entanto, ele admitiu ter “chutado” respostas de algumas questões.
“Eu acho que me saí bem, mas não tem como. Algumas coisas você chuta, né?”, declarou o postulante a uma vaga no curso de educação física.
Provas difíceis
Diferentemente dos colegas, Beatriz Hoelzle, 18, classificou as provas do primeiro dia como “difíceis’. “Eu acho que não fui tão mal, mas estava difícil. Química e física foi no chute", resumiu. A moça pretende ingressar no curso de direito.
Por sua vez, Erick Moura, 17, disse que, além de difícil, as provas estavam com enunciados “cansativos”. “Estava bem difícil, com enunciados enormes”, explicou o rapaz, que quer fazer o curso de moda.
“Apesar disso, eu acho que fui bem. Até me superei”, adiantou. Segundo ele, as provas que fez continham apenas uma charge. No geral, segundo ele, houve a exigência de interpretação de textos.
Todos os candidatos ouvidos pelo UOL foram unânimes em afirmar não terem encontrado nenhum erro de impressão nos cadernos de provas nem foram orientados pelos fiscais no tocante nesse sentido.
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