Candidata é confundida com homônima, tem Enem anulado, reclama e reavê nota
Marcela Lemos
Colaboração para o UOL no Rio
22/01/2020 11h41
A estudante Rebecca Campos Ferreira, 18, teve sua prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) anulada, foi às redes protestar e conseguiu revalidar a sua nota. Ela foi desclassificada no lugar de uma candidata homônima, que permitiu que o celular tocasse durante a realização do exame, o que é proibido pelo regulamento.
Após mandar mais de cem emails para o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), responsável pelo Enem, e fazer um apelo que viralizou na internet, a jovem conseguiu ter suas notas validadas no exame.
O caso de Rebecca mobilizou a web. Em menos de 24 horas, o vídeo postado no Instagram registrou quase 40 mil visualizações. Na gravação, a estudante relatou o problema e pediu aos internautas que compartilhassem o vídeo e marcassem o Inep e o MEC.
"O celular de uma menina tocou e ela foi eliminada conforme estava nas regras do Enem. Até aí, tudo ok, de acordo com as regras do Enem. O problema foi quando eu fui ver o resultado (...) apareceu que eu fui eliminada por toque indevido de aparelho eletrônico e aí apareceu como se eu tivesse zerado o Enem. Toda a minha família ficou envolvida [no caso]. Foram mais de cem emails que nós enviamos para os emails que eles disponibilizaram para resolver esses casos", afirmou.
"Eu não sabia o que fazer. Aí eu tô aqui para pedir ajuda para que vocês compartilhem, marquem a imprensa, o Inep, o MEC, porque esse equívoco tem que ser resolvido o quanto antes. Todo mundo que é estudante sabe o valor que a gente dá para o Enem e eles tem que dar valor para o que a gente faz e corrigir o negócio direito. Um ano perdido não tem nem explicação", disse a candidata no vídeo compartilhado nas redes sociais.