Ministro aponta melhora no acesso à educação no país, mas "muito desigual"
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que o país conseguiu ampliar o acesso à educação, impulsionado em boa parte por programas sociais com o Bolsa Família, e alcançou melhorias das notas médias das avaliações nacionais nos últimos anos. Ele disse, no entanto, que o progresso ocorreu de forma "muito desigual" e, diante deste cenário, mudanças são necessárias para consertar as diferenças.
"Quando olhamos o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) dos anos iniciais, passamos de 3,8 para 5,2. E a meta do Ideb para 2021 é 6. Portanto, nós demos um salto extraordinário no conjunto do sistema. Só que essa melhora foi muito desigual. Então, nós temos de focar agora exatamente nessas crianças", declarou.
O ministro sustenta que a implementação do Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa, firmado em 2012, poderá começar a apresentar resultados de combate à diferença nas notas dos alunos. Para ele, a defasagem na alfabetização é fator fundamental para entender resultados diferentes entre escolas. "Uma criança que não aprende a ler, depois não lê para aprender", disse.
Com a alfabetização, o governo também aposta em alterações no Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) para tentar reverter o quadro. Segundo o ministro, a previsão é de que o programa, que é um estágio de alunos de Pedagogia nas escolas, seja focado em unidades prioritárias, visando a especificamente reforçar a aprendizagem em Português e Matemática.
O ministro também entende que novas políticas precisam focar na manutenção do estudante na escola. "O processo de distribuição de renda permitiu que a população fosse à escola. Mas agora precisamos, além do acesso, ter uma política de permanência. O Bolsa Família ajuda porque agora acompanha a frequência escolar", afirmou. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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