Belezas naturais e diversidade cultural impressionam intercambistas

  • Divulgação

    Praia na Jeffrey's bay, uma das áreas mais citadas pelos intercambistas entrevistados

Clima

A África do Sul tem estações parecidas com as do Brasil. O clima pode ser seco (Johanesburgo), subtropical, com umidade no verão (região de Durban), e mediterrâneo, com chuvas no inverno, (Cidade do Cabo). No verão, a temperatura pode superar os 32ºC, apesar das chuvas. O melhor período para visitar o país é entre os meses de abril e maio, quando as chuvas são raras.

Comida

A população consome pratos à base de peixes, frutos do mar, frutas e legumes. Os temperos sofrem influência indiana e têm sabor exótico, que nem sempre agrada. Há pratos típicos com carne de avestruz.

Os mais ousados podem degustar bifes de crocodilo, lagartas fritas ou cabeça de carneiro; os mais conservadores podem apreciar iguarias indígenas como o biltong (carne salgada frita), a bobotie (uma versão mais elaborada da tradicional torta de carne de carneiro picada) e os boerewors (salsichas caseiras picantes grelhadas).

Os vinhos sul-africanos são apreciados em todo o mundo e considerados de excelente qualidade.

Nos grandes centros comerciais, é possível encontrar restaurantes italianos, chineses, japoneses, marroquinos, franceses, portugueses e indianos.

Cultura

O povo sul-africano é cordial, tranquilo e receptivo. É fácil se misturar à população e fazer amigos. A versatilidade cultural do país é um atrativo. Nas principais cidades e vilas, encontram-se mercados de rua com arte africana de diferentes estilos, além de centros comerciais turísticos, como o Victoria e o Alfred Waterfront, nas docas da Cidade do Cabo.

Custo mensal

De acordo com a Belta (associação de agências brasileiras de intercâmbio no exterior), um curso de inglês no país com duração de quatro semanas e 20 horas semanais de aula, hospedagem em quarto individual em casa de família, com jantar e café da manhã, sai por cerca de US$ 1.600*.

Lazer

Dos desertos às florestas, o país oferece rotas para caminhadas, viagens em balão de ar quente e opções esportivas que vão do "bungee jumping" ao golfe. Os amantes da natureza podem aproveitar as trilhas sul-africanas, cobertas por uma flora variada, cascatas e vistas estupendas em todas as nove províncias.

A vida selvagem sul-africana também pode ser apreciada em seu habitat natural nos vários parques e reservas naturais, entre eles o Kruger National Park. Com uma área de 19 mil km², é um dos maiores parques nacionais do mundo e abriga 147 espécies de mamíferos, 507 espécies de pássaros, 114 espécies de répteis e aproximadamente 1.950 espécies de plantas.

Aos que pensam em se aventurar sobre rodas, a locação de carros é permitida somente para estrangeiros maiores de 21 anos que possuam carteira internacional de habilitação. O sistema de transporte público nas principais cidades geralmente cumpre todas as necessidades de locomoção dos intercambistas.

Lugares para ficar

Os estudantes costumam ficar em casas de família (chamadas de homestays) ou em moradias compartilhadas (share accomodations). Na primeira, o estudante convive com uma família e tem direito a um quarto individual e a meia-pensão (café da manhã e jantar). É a acomodação mais indicada para menores de 18 anos ou para adultos que se sintam mais seguros convivendo na rotina de uma família, além de ser uma maneira interessante de conviver e conhecer a cultura do país.

Nas moradias compartilhadas, o estudante divide o quarto ou o apartamento com outras pessoas. Este tipo de acomodação é mais recomendável para estudantes que sejam mais independentes e queiram mais liberdade, pois não terão que se adaptar a nenhuma regra familiar. É uma boa oportunidade para aprender a lidar com despesas e tarefas domésticas, além da convivência com pessoas de diferentes culturas.

 

Dinheiro

Brasileiros interessados em estudar fora do país podem optar por levar dinheiro em papel-moeda, traveler cheque, cartão de crédito e débito internacional ou cartão de débito pré-pago, como o Visa TravelMoney. A gerente de produto do Banco Rendimento, em São Paulo, Danielle Florestano dá algumas dicas:

- Por questões de segurança, leve apenas uma pequena quantia em dinheiro (entre 20% e 30% do valor total), o suficiente para primeiras necessidades e eventuais emergências.

- Leve a moeda local do destino. Evite comprar dólares quando o país de intercâmbio não for os EUA. Ao levar dólares à Europa para depois trocá-los por euros, por exemplo, realizam-se duas conversões monetárias, o que pode representar perdas de 5% a 10%.

- Adquira a moeda estrangeira em uma instituição credenciada junto ao Banco Central e exija o boleto de câmbio. O documento comprava onde você adquiriu a moeda.

- O traveler cheque é uma opção tradicional para quem viaja ao exterior, oferecem seguro contra perda e roubo e são aceitos em milhões de estabelecimentos como dinheiro.

- Para os pais que pretendem controlar os gastos dos filhos, a melhor opção é o cartão recarregável. Pode-se, por exemplo, carregar uma quantia mensal e consultar o extrato dos gastos pela internet. Há cartões com bandeira Visa, MasterCard e American Express, entre outros. Normalmente é cobrada uma taxa para cada saque, recomenda-se programar o saque de valor necessário para uma semana ou um mês para reduzir o gasto com taxas.

- É recomendável manter os números de seus cartões e traveler cheque anotados em um lugar seguro para, em caso de perda, roubo ou furto, reportar a ocorrência à operadora ou banco.

Erros mais comuns

- Falar em português com brasileiros. É preciso aproveitar o tempo fora do Brasil para praticar o idioma estrangeiro.

- Hospedar-se em casas de família de brasileiros. Morar na residência de pessoas que falam bem o idioma que se quer aprender pode ajudar a dar um salto na fluência.

- Dispensar os cursos, achando que pode aprender o idioma nas ruas. Lembre-se: não é fácil fazer amigos no exterior que tenham paciência para conversar com quem não fala bem a língua local.

- Gastar todo o dinheiro do mês na primeira semana. O país estrangeiro é uma tentação para adolescentes que se sentem livres e querem curtir os bares e casas noturnas. Lojas e bons produtos também têm grande apelo. Cuidado com os impulsos.

- Deixar de sair para economizar. Em todos os lugares, há passeios gratuitos ou baratos. Esquivar-se do contato com a população local é um dos erros mais graves para quem pretende aprender o idioma. Portanto, aproveite e se solte!

- Ter vergonha de falar errado é o pior dos enganos. Dominar um idioma não é tarefa fácil, então é preciso ousar, tentar e insistir.

Passagens aéreas

Ao decidir fazer um curso no exterior, o ideal é tirar uma carteira internacional de estudante. Com o documento, brasileiros podem ter descontos de até 30% do valor da passagem aérea. Para obtê-lo, basta apresentar o comprovante de matrícula no curso e apresentar nos locais de expedição dessas carteiras, que podem ser indicados pelas agências de intercâmbio e pelas instituições de ensino.

Principais cidades

Cidade do Cabo, Johanesburgo, Durban, Pretória e Porto Elizabeth.

Trabalho

O visto de estudante só permite trabalhar quando o intercambista estiver em uma instituição de ensino superior, ou seja, estudantes de nível médio e de cursos de idioma não estão autorizados. O limite é de 20 horas semanais.

Há porém diversos vistos de trabalho. Algumas agências oferecem programas que permitem ao candidato encontrar sua própria vaga para trabalhar por até um ano em qualquer região do país. As chances de emprego disponíveis concentram-se nas áreas de turismo e hotelaria, e também em albergues, bares e restaurantes.

Para participar, é necessário ter no mínimo 18 anos (em alguns programas, há limite máximo de idade) e possuir inglês a partir do nível intermediário. No programa está incluso auxílio na procura de uma vaga e na documentação necessária para a obtenção do visto.

Estrangeiros que desrespeitarem as regras de migração estarão sujeitos às punições previstas pela lei da África do Sul, incluindo a deportação para o seu país de origem.

*As regras sobre permissão de trabalho mudam com frequência. Verifique-as no consulado mais próximo, antes de programar a viagem.

Visto

Não é exigido visto de entrada para brasileiros que pretendem visitar ou estudar no país por até 90 dias. Deve-se apresentar passaporte com validade de até um mês da data de retorno ao Brasil, com pelo menos duas páginas em branco e apresentar o CIV (Certificado Internacional da Vacina) contra febre amarela, que deve ser tomada pelo menos 10 dias antes do embarque.

Consulados

Embaixada da África do Sul em Brasília
Av. das Nações, lote 6
70406 900 – Brasília - DF
Tel: (0xx61) 3312-9500
Fax: (0xx61) 3322-8491
E-mail: brasilia.general@dirco.gov.za
Site: www.africadosul.org.br

Embaixada do Brasil na África do Sul
Woodpecker Place, 1st floor
177, Dyer Road, Hillcrest
Pretoria, 0083
Tel: (00xx27) 12-366-5200
E-mail: pretoria@itamaraty.gov.br
Site: pretoria.itamaraty.gov.br

Consulado em São Paulo
Avenida Paulista 1.754 - 12º andar
01310-920 - São Paulo - SP
Tel: (0xx11) 3265-0449
Fax: (0xx 11) 3285-1185
E-mail: politico@africadosul.org.br
Site: www.africadosul.org.br

* As regras sobre vistos mudam com frequência. Verifique-as no consulado mais próximo, antes de programar a viagem.

 

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