Merenda escolar integral reduz desnutrição entre estudantes no RS
Arroz e farinha integrais, açúcar mascavo, sal marinho, feijão preto e vermelho, ervilha, lentilha verde, macarrão integral e óleo de arroz são ingredientes que, pouco a pouco, estão modificando os hábitos alimentares e contribuindo para a redução da obesidade e desnutrição dos estudantes das escolas públicas de Nova Hartz, município do interior do Rio Grande do Sul com pouco mais de 16 mil habitantes.
A substituição dos tradicionais óleo de soja, açúcar, sal, arroz e farinha refinados por alimentos integrais começou em 1999 e, segundo a nutricionista Giceli Soares Siebra, autora e uma das responsáveis pelo projeto Merenda Escolar Integral, já está rendendo frutos.
Um estudo elaborado pela Secretaria Municipal de Educação de Nova Hartz comprovou a redução de 7% na taxa de obesidade e de 5% na desnutrição entre os 3.500 estudantes dos ensinos infantil e fundamental do município.
O projeto está entre os seis que serão apresentados no 1º Encontro Nacional de Experiências Inovadoras em Alimentação Escolar, promovido pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), do Ministério da Educação, nos dias 16 e 17 de setembro em Brasília.
Para Giceli, o melhor resultado do projeto é o fato das crianças atendidas em programas locais de combate a carências nutricionais recuperarem a saúde depois de seis meses de consumo da merenda integral. "Hoje, devido ao enorme consumo de comidas industrializadas e refinadas, a desnutrição ocorre também em crianças obesas. Não é só a falta de calorias e proteínas que caracteriza a desnutrição, mas também a ausência de vitaminas e minerais", afirma.
Custo x benefício
A merenda integral custa 50% a mais do que a tradicional. O FNDE repassa R$ 0,15 por aluno/dia e a prefeitura de Nova Hartz complementa com R$ 0,15 por refeição para o ensino fundamental. Na educação infantil, o município arca com 80% dos custos, pois são servidas cinco refeições diárias, já que as crianças ficam na escola em tempo integral.
Segundo Giceli, apesar do custo superior, os alimentos integrais valem a pena porque possuem propriedades que auxiliam no combate à desnutrição e à anemia e melhoram o desempenho físico e psicológico. O arroz integral, por exemplo, é rico em complexo B e fibras naturais. "Além disso, combate a anemia, estimula o raciocínio e a função intestinal", afirma.
O sal marinho é rico em sódio, cálcio e potássio, bom para os ossos e os dentes. Já o açúcar mascavo, além do complexo B, possui alto teor de ferro, um dos grandes aliados no combate à anemia.
Mais informações sobre o projeto Merenda Escolar Integral podem ser obtidas com a nutricionista Giceli Soares Siebra pelo telefone 0/xx/51/9214-9231.
A substituição dos tradicionais óleo de soja, açúcar, sal, arroz e farinha refinados por alimentos integrais começou em 1999 e, segundo a nutricionista Giceli Soares Siebra, autora e uma das responsáveis pelo projeto Merenda Escolar Integral, já está rendendo frutos.
Um estudo elaborado pela Secretaria Municipal de Educação de Nova Hartz comprovou a redução de 7% na taxa de obesidade e de 5% na desnutrição entre os 3.500 estudantes dos ensinos infantil e fundamental do município.
O projeto está entre os seis que serão apresentados no 1º Encontro Nacional de Experiências Inovadoras em Alimentação Escolar, promovido pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), do Ministério da Educação, nos dias 16 e 17 de setembro em Brasília.
Para Giceli, o melhor resultado do projeto é o fato das crianças atendidas em programas locais de combate a carências nutricionais recuperarem a saúde depois de seis meses de consumo da merenda integral. "Hoje, devido ao enorme consumo de comidas industrializadas e refinadas, a desnutrição ocorre também em crianças obesas. Não é só a falta de calorias e proteínas que caracteriza a desnutrição, mas também a ausência de vitaminas e minerais", afirma.
Custo x benefício
A merenda integral custa 50% a mais do que a tradicional. O FNDE repassa R$ 0,15 por aluno/dia e a prefeitura de Nova Hartz complementa com R$ 0,15 por refeição para o ensino fundamental. Na educação infantil, o município arca com 80% dos custos, pois são servidas cinco refeições diárias, já que as crianças ficam na escola em tempo integral.
Segundo Giceli, apesar do custo superior, os alimentos integrais valem a pena porque possuem propriedades que auxiliam no combate à desnutrição e à anemia e melhoram o desempenho físico e psicológico. O arroz integral, por exemplo, é rico em complexo B e fibras naturais. "Além disso, combate a anemia, estimula o raciocínio e a função intestinal", afirma.
O sal marinho é rico em sódio, cálcio e potássio, bom para os ossos e os dentes. Já o açúcar mascavo, além do complexo B, possui alto teor de ferro, um dos grandes aliados no combate à anemia.
Mais informações sobre o projeto Merenda Escolar Integral podem ser obtidas com a nutricionista Giceli Soares Siebra pelo telefone 0/xx/51/9214-9231.
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