Em nova assembleia, professores da rede municipal mantêm greve no Rio
Os profissionais de educação da rede municipal de ensino do Rio decidiram em assembleia realizada nesta sexta-feira (30) continuar em greve. Desde o dia 8 de agosto, a categoria para as atividades por melhores condições salariais e de trabalho.
Segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), a categoria definiu 11 pontos prioritários da pauta de reivindicações, entre eles mais 8% de aumento imediatamente, além dos 8% já prometidos, ou 8% de aumento com a implantação do Plano de Cargos e Salários, redução do número de alunos por sala, implantação de seis tempos de 50 minutos e reestruturação das escolas, com limitação do número de alunos e turmas por cozinheiras e secretários escolares.
Na quarta-feira (28), na audiência de conciliação com a prefeitura, marcada pela Justiça, o governo retirou o processo que questionava a legalidade da greve, mas manteve a ameaça de corte de ponto dos grevistas. Nesta sexta, porém, a desembargadora Georgia de Carvalho Lima, da 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, impediu o descontou em folha.
Nesta semana, a prefeitura chegou a informar que havia assinado um acordo com o Sepe, mas a greve continuou após uma assembleia realizada pela categoria. O sindicato nega que tenha fechado o acordo com a administração municipal.
No encontro, foram firmados itens sobre o Plano de Cargos e Salários, reajuste salarial de 8%, redução da apresentação do plano para 30 dias e abono das faltas decorrentes da greve, dentre outros.
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