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Após um mês, professores municipais suspendem greve no Rio

Do UOL, em São Paulo

10/09/2013 17h11Atualizada em 10/09/2013 20h13

Os professores da rede municipal do Rio de Janeiro decidiram na tarde desta terça-feira (10) suspender a greve iniciada no dia 8 de agosto. A assembleia começou por volta das 15h30 no Clube Municipal, na Tijuca, na zona norte do Rio.

A categoria decidiu, porém, entrar em estado de greve para aguardar o cumprimentos dos acordos firmados com a prefeitura. Na terça (17), os profissionais realizam uma paralisação de 24 horas, com assembleia e ato público na Cinelândia, às 14h, em defesa das propostas da categoria para o plano de cargos e salários unificado, que deverá ser apresentado no dia 16 à Câmara de Vereadores.

A rede estadual, também em greve desde o início de agosto, realiza outra assembleia amanhã para decidir se mantém ou não a paralisação.

Negociação

Na última sexta, uma comissão do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ) se reuniu com o prefeito Eduardo Paes, a secretária de Educação, Claudia Costin, e o secretário da Casa Civil, Pedro Paulo. Após a reunião, as propostas do governo foram apresentadas para os profissionais que, em assembleia, decidiram manter a greve.

Em nota, a prefeitura disse na sexta que durante a reunião foram acertados dois novos pontos e detalhados e aperfeiçoados outros cinco, que já constavam nos acordos anteriores.  "A Prefeitura se comprometeu com a aplicação de 6,75% sobre o vencimento corrigido da merendeira, servente, agente auxiliar de creche, copeira, inspetor de alunos e agente educador. Essa aplicação será em cima do reajuste já acordado anteriormente".

Além disso, a prefeitura diz que será publicado um edital de licitação, até o próximo dia 30 de setembro, para elaboração da carteira funcional para os servidores da educação.

Justiça

No último dia 2, o desembargador Antônio Eduardo Duarte, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, concedeu uma liminar que determina a suspensão da greve da rede municipal. O sindicato informou entrou com um recurso no Tribunal de Justiça, por entender que a greve é um direito constitucional.