Professores da rede municipal do Rio decidem manter greve
Em assembleia realizada nesta terça-feira (22), os professores da rede municipal do Rio de Janeiro decidiram manter a paralisação iniciada no dia 8 de agosto. A assembleia foi realizada no Clube Municipal, na Tijuca.
Segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ), cerca de 4.000 profissionais da educação participaram do encontro. A próxima assembleia será na sexta (25) às 13h.
A categoria pede a suspensão do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações) dos servidores da rede municipal de ensino e a reabertura de negociações com a prefeitura.
Na tarde desta terça, representantes da prefeitura, do Estado e dos professores têm uma audiência de conciliação marcada com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux. A partir das 17h, , a categoria inicia uma vigília na Cinelândia, região central, para aguardar o resultado do encontro de conciliação no STF.
Plano de carreira
Uma decisão da Justiça restaurou no dia 16 validade da sessão plenária da Câmara Municipal do dia 1º de outubro, quando foi aprovado o plano de cargos e salários dos professores da rede municipal de ensino do Rio.
Antes, uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça havia suspendido a sessão e, por consequência, anulava o projeto de carreira elaborado pela prefeitura.
O plano de cargos e salários é contestado pelos professores, em greve desde 8 de agosto, e também é o principal motivo dos atos promovidos pela categoria.
A sessão foi realizada sem a presença de público (segundo o presidente da Câmara, Jorge Felippe, por questão de segurança). Manifestantes tentaram entrar mas foram impedidos, e houve tumulto e confronto com a Polícia Militar fora do prédio.
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