SP: Reforço em setembro deve priorizar aluno com dificuldade em aula online
O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, disse hoje, em entrevista à Rede Globo, que a oferta de reforço escolar presencial em setembro deve priorizar os alunos que têm enfrentado dificuldades de acompanhar as aulas online.
Na última sexta-feira, o Governo paulista anunciou o adiamento da volta às aulas presenciais para o dia 7 de outubro. Porém, será permitida a reabertura das escolas públicas e particulares, a partir de 8 de setembro, para a realização de atividades de reforço e acolhimento em regiões do estado que tenham permanecido na fase amarela do Plano São Paulo por pelo menos 28 dias.
"O ideal é focar nos que mais precisam, naqueles que não estão conseguindo acompanhar as aulas online, seja por falta de equipamentos, seja para aqueles que têm o equipamento, mas não se adaptaram. As dificuldades também são para quem não conseguiu adaptar. O ideal é que seja focado em recuperação e reforço. (Conteúdo) curricular, a partir de 8 de outubro, na primeira etapa", disse.
Segundo Rossieli Soares, os detalhes de como funcionará o período de reforço serão definidos em uma regulamentação específica que deve ser publicada nos próximos dias. Porém, ele reforçou que as atividades em setembro serão opcionais.
"A partir de 8 de setembro, regionalizado, com 28 dias no amarelo, as escolas estaduais, particulares e municipais poderão ofertar reforços escolares, recuperação aos estudantes. Poderemos fazer algumas atividades desde que a escola queira, a família queira. É extremamente opcional para ficar nos que mais precisam", disse.
Apesar desta possibilidade, algumas prefeituras que cumprem os requisitos não pretendem oferecer atividades presenciais em setembro. A Prefeitura de São Paulo, por exemplo, optou por não reabrir as escolas neste prazo, informou a Secretaria Municipal de Educação da capital. A medida valerá para as escolas particulares também.
Sem ano perdido
Na entrevista, Rossieli ainda refutou reclamações de que a ausência de aulas presenciais por um longo período signifique em um ano perdido. "Não dá para falar em ano perdido, valorizar todo o trabalho que os professores já fizeram até aqui, buscando superar as dificuldades é incrível que temos aqui fazendo esforço", disse.
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