Formação de pais e docentes afeta desempenho nas escolas, diz estudo
Um estudo da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) aponta que a desigualdade no sistema educacional também passa pela diferença de formação dos pais, infraestrutura das unidades e qualidade dos professores e diretores.
Ao avaliar a proporção dos que completaram o ensino superior entre os 10% de NSE (rendimento dos estudantes de nível socioeconômico) mais baixo e 10% mais alto na Prova Brasil, ficou evidente um contraste: só 2,9% das mães de alunos das piores escolas completaram o ensino superior. Nas melhores, a proporção é de 13,6%.
A pesquisa também aponta que a desigualdade está concentrada no Nordeste e, principalmente, na zona rural: 72% das piores escolas (10% das notas mais baixas na Prova Brasil) estão ali, enquanto 55% das melhores escolas (10% das notas mais altas) estão no Sudeste.
Outro fator apontado é a falta de equipamentos e a qualidade dos professores: só 34% das escolas mais pobres têm biblioteca adequada. O número sobe para 77% entre as melhores.
Entre os mais pobres, mais da metade dos diretores e professores (60%) têm, no máximo, dois anos de experiência no cargo, número que cai para 35% nas melhores unidades. Além disso, só 6% deles têm ensino superior nas piores, enquanto nas melhores o índice é de 30%. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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