Professores da rede municipal de SP decidem entrar em greve
Os professores ligados ao Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) entraram em greve nesta quarta-feira (23). O sindicato afirma que representa 58 mil dos 92 mil docentes ativos e inativos da rede municipal de ensino de São Paulo.
Na tarde de hoje, cerca de 400 professores, de acordo com a Polícia Militar, participaram de um protesto e uma assembleia em frente à prefeitura, no centro de São Paulo. Segundo o presidente do sindicato, Claudio Fonseca, 25% dos professores da rede não trabalharam nesta quarta.
A pauta de reivindicações é composta de itens relativos à remuneração, questões funcionais, política educacional, saúde dos profissionais de educação, segurança nas escolas, condições de trabalho, funcionamento e organização das escolas, entre outros itens.
“Queremos a incorporação imediata do abono de piso salarial. O governo disse que só vai discutir isso em 2015, então decidimos pela greve”, disse Ferreira.
A prefeitura disse que propôs uma revisão dos critérios do PDE (Prêmio de Desempenho Educacional), a manutenção do calendário mensal de reuniões para tratar das demais reivindicações e o aumento do piso salarial de professores e gestores com reajuste de 13,43%, a serem pagos sob a forma de abono complementar a partir de 1º de maio deste ano.
No ano passado, os professores da rede municipal de São Paulo ficaram 22 dias em greve.
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