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Professores da rede municipal de SP decidem entrar em greve

Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) realiza protesto em frente à Prefeitura de São Paulo, no centro da capital, na tarde desta quarta-feira (23) - Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) realiza protesto em frente à Prefeitura de São Paulo, no centro da capital, na tarde desta quarta-feira (23) Imagem: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

23/04/2014 20h52

Os professores ligados ao Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) entraram em greve nesta quarta-feira (23). O sindicato afirma que representa 58 mil dos 92 mil docentes ativos e inativos da rede municipal de ensino de São Paulo.

Na tarde de hoje, cerca de 400 professores, de acordo com a Polícia Militar, participaram de um protesto e uma assembleia em frente à prefeitura, no centro de São Paulo. Segundo o presidente do sindicato, Claudio Fonseca, 25% dos professores da rede não trabalharam nesta quarta.

A pauta de reivindicações é composta de itens relativos à remuneração, questões funcionais, política educacional, saúde dos profissionais de educação, segurança nas escolas, condições de trabalho, funcionamento e organização das escolas, entre outros itens.

“Queremos a incorporação imediata do abono de piso salarial. O governo disse que só vai discutir isso em 2015, então decidimos pela greve”, disse Ferreira.

A prefeitura disse que propôs uma revisão dos critérios do PDE (Prêmio de Desempenho Educacional), a manutenção do calendário mensal de reuniões para tratar das demais reivindicações e o aumento do piso salarial de professores e gestores com reajuste de 13,43%, a serem pagos sob a forma de abono complementar a partir de 1º de maio deste ano.

No ano passado, os professores da rede municipal de São Paulo ficaram 22 dias em greve.