Em greve, professores fecham a rua da Consolação em São Paulo
Os professores municipais de São Paulo liberaram a avenida Paulista por volta das 17h desta terça-feira (20) e começaram a caminhar pela rua da Consolação no sentido centro. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a via estava interditada no sentido centro na altura da rua Antônia de Queiroz.
A manifestação começou por volta das 14h no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo). Em seguida, os professores saíram em passeata pela avenida Paulista, que ficou fechada no sentido centro. Antes, os docentes decidiram manter a greve iniciada no dia 23 de abril. Eles são contra a proposta da prefeitura de abono de 15,38% no piso salarial. A próxima assembleia será na sexta (23) às 10 horas.
Segundo o presidente do Simpeem (sindicato da categoria), Claudio Fonseca, os professores querem que essa porcentagem seja incorporada ao salário de todos os professores, inclusive os aposentados. "A proposta da Prefeitura de abono contempla apenas 16 mil de um total de 94 mil profissionais. O governo respondeu apenas a três demandas de 205 enviadas pelos professores ao governo", diz.
Fonseca lembrou que maio é o mês data base para os profissionais da educação. "Data em que se espera que o reajuste não fique abaixo da inflação do período", afirma. "O governo disse que vai incorporar os 15,38% apenas no ano que vem e não explica em quantas vezes. Queremos que a incorporação ocorra ainda neste ano."
Ele disse ainda que as demandas dos professores e demais profissionais da educação não se referem apenas ao reajuste educacional. "Queremos melhores condições de trabalho, número adequado de alunos por professor (e não superlotação de turmas), condições estruturais nas escolas, segurança no trabalho, professores auxiliares para alunos com deficiência."
*Com informações da Agência Estado
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