O choque veio para cima, diz grevista da USP ferida em protesto
Barbara Della Torre, 29, funcionária administrativa do Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo), foi ferida durante ação da PM (Polícia Militar) para evitar o bloqueio dos portões da Cidade Universitária, na manhã desta quarta-feira (20).
“A gente estava numa manifestação pacífica aí veio polícia e reprimiu. O choque fez aquela formação e veio pra cima da gente”, afirmou Barbara, que teve um corte na perna causado por estilhaços das bombas de gás lançadas pela PM.
Segundo ela, outros dez manifestantes tiveram ferimentos em decorrência da ação e um deles precisou fazer uma microcirurgia para tirar uma bala de borracha.
De acordo com a PM, a reitoria da USP solicitou a presença dos policiais e houve tentativa de negociação.
"Destaca-se que, antes do necessário emprego operacional da tropa, houve uma negociação de 30 minutos com os manifestantes, decorrendo dela a liberação espontânea de apenas uma das três entradas, especificamente no portão 2. A ação de foco limitada atingiu o objetivo, não havendo a necessidade de prisões e, principalmente, a ocorrência de vítimas", afirma a nota.
Representantes do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) afirmam que não houve negociação com a polícia. Após o confronto, os funcionários realizaram uma assembleia e decidiram continuar a greve, que já dura mais de 80 dias.
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