Enem 2014: começa a prova do segundo dia

Começa oficialmente agora, às 13h (horário de Brasília), o segundo dia de provas de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2014. Neste domingo (9), os inscritos terão 5h30 para responder 90 questões de linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias e fazer uma redação.

Na manhã deste domingo, o Inep, órgão responsável pela prova, lamentou o suposto vazamento do tema da redação do exame (seria racismo). 

Professores do Curso e Colégio Objetivo farão a correção online do segundo dia de prova a partir das 19h. O candidato poderá acompanhar, em tempo real, o gabarito extraoficial das questões, a resolução comentada de cada pergunta e o padrão esperado para a redação da prova.

O UOL trará também a opinião de professores sobre as questões, a elaboração e o nível de dificuldade da prova.

Primeiro dia 

O primeiro dia de provas foi marcado pela morte de uma candidata. Em Olinda (PE), a candidata Edvânia Florinda de Assis, 31, morreu minutos depois de entrar no Colégio Santa Emília, no bairro de Jardim Atlântico, onde realizaria a prova. Segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal), ela foi vítima de um edema agudo pulmonar.

Houve também alguns atrasos de candidatos: uma candidata que chorou, um grávida que pulou o muro de escola e um marido de uma eliminada querendo derrubar portão. Em Brasília, duas candidatas que chegaram atrasadas pularam o muro e foram eliminadas do exame.

Quanto às questões, os professores acharam que o exame exigiu domínio do conteúdo e boa interpretação dos candidatos. Os professores de cursos pré-vestibulares ouvidos pelo UOL disseram que o primeiro dia de provas do Enem 2014 teve boa diversidade de temas e cobrou dos candidatos uma combinação de conhecimento e boa interpretação.

Uso de celular

Neste sábado, 65 candidatos foram eliminados por usarem celular durante o exame. Fotos de supostos cadernos de prova foram publicados nas redes sociais durante o dia. O uso de celulares e de outros equipamentos eletrônicos durante a realização do exame é proibido. Segundo o MEC (Ministério da Educação), foram usados mais de 17 mil detectores de metal para identificar equipamentos eletrônicos.