Reitores paulistas querem trocar reajuste por benefícios
São Paulo - Sem reajuste para professores e funcionários, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a Unesp (Universidade Estadual Paulista) ofereceram nesta semana melhorias de benefícios e na jornada de trabalho. Os reitores tentam encerrar logo a greve das categorias, mesmo com salários congelados. A USP (Universidade de São Paulo), cuja crise financeira foi a que mais pesou no veto ao aumento, não fez propostas.
O fórum de entidades sindicais reforçou que não discutirá pautas específicas das universidades, o que será feito só depois do fim da negociação salarial conjunta, como ocorreu nos últimos anos. Para professores e funcionários, dividir o debate de propostas fragiliza o movimento. Alunos das três instituições também apoiam a greve, que já dura seis semanas. Os reitores têm pressa de resolver o impasse antes da volta às aulas.
Tentativa
A Unicamp propôs nesta semana, sob condição de término da greve, equiparar os valores do auxílio-refeição dos servidores da instituição com o mesmo benefício recebido pelos funcionários da USP. Já a reitoria da Unesp se reuniu anteontem com representantes dos docentes e servidores. A oferta, não aceita, foi de elevar em 41,6% o vale-alimentação.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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