Greve: 'Dias parados têm de ser compensados', diz reitor da USP
O reitor da USP (Universidade de São Paulo), Marco Antonio Zago, afirmou, durante reunião da Comissão de Educação e Cultura da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), que a crise da universidade deve ser encarada com realidade. "Temos que levar em conta sempre o sonho e a realidade", referindo-se às medidas tomadas pela universidade para melhorar a situação dos cofres da instituição.
Promessas como a desvinculação do HU (Hospital Universitário) e o Plano de Demissão Voluntária têm sido criticadas por alunos e funcionários da universidade. Durante o encontro, servidores fizeram diversas interrupções para vaiar Zago, além de levantarem cartazes contra estas ações.
Zago ainda comentou, sem detalhes, sobre a reposição de horas dos mais de 100 dias da paralisação, principal impasse atual entre os grevistas e a reitoria. "Os dias não trabalhados, de alguma forma, têm de ser compensados. Não é algo estranho à vida sindical", disse. A reivindicação dos servidores é de só repor o trabalho acumulado, sem pagamento de horas.
Sobre a desvinculação do Hospital Universitário, Zago afirmou que a questão não pode ser vista com "preconceito" pelos críticos. "A gestão de um hospital por uma universidade é coisa do passado", disse, mencionando o exemplo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, vinculado ao Estado.
Greve mantida
Os funcionários da USP decidiram na tarde desta quarta-feira, 17, manter a greve, que já chega a 114 dias. A decisão foi tomada após reunião dos líderes sindicais com representantes da reitoria, que durou mais de três horas e terminou sem sucesso.
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