Justiça de SP manda USP pagar salários que cortou de grevistas
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região determina, nesta segunda-feira (1º), o pagamento dos salários atrasados dos grevistas da USP (Universidade de São Paulo). A instituição tem 48 horas para depositar o valor e, caso não atenda à decisão, poderá ser multada em R$ 30 mil por dia. A decisão é da relatora do caso, juíza Fernanda Cobra, da Seção de Dissídios Coletivos do TRT-2.
A USP havia determinado corte de ponto e salário de cerca de 1.000 funcionários -- segundo o sindicato da categoria (Sintusp), o número de servidores atingidos era 1.600. Os servidores da USP estão de braços cruzados desde 27 de maio. Esta já é a mais longa paralisação na história da universidade.
Sem desconto
A USP também deverá fazer o pagamento integral dos salários neste mês de setembro -- os salários serão creditados em 5 de setembro. Segundo nota do TRT, a decisão atende a pedido do Ministério Público do Trabalho. O dissídio almejado pelos servidores, que é o motivo da greve, segue em análise para julgamento.
Segundo sua assessoria de imprensa, a USP ainda não foi oficialmente notificada e, portanto, não tem resposta oficial sobre o assunto.
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