Sob escolta militar, primeiras provas do Enem são levadas para Bahia e Pará
A um mês da aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019, começou ontem a operação logística para distribuição das 10,2 milhões de provas do exame por todo o país. As provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Neste ano, foram 5,1 milhões de inscritos.
Os primeiros malotes com as provas do exame, contendo 408 mil impressões, saíram ontem do 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército, em Osasco (Grande São Paulo), em direção a municípios da Bahia e do Pará. Os malotes foram levados em caminhões dos Correios, sob escolta da PM (Polícia Militar). Para chegar ao destino, as provas são transportadas por rota terrestre e aérea.
O processo de impressão dos cadernos de prova, feito neste ano pela gráfica Valid/SA, também foi acompanhado pela PM. O forte esquema de segurança é realizado para evitar fraudes e vazamentos da prova.
Em 2009, um vazamento de cadernos de prova do Enem fez com que o MEC (Ministério da Educação) alterasse a data de aplicação do exame. Desde então, uma série de medidas de segurança vem sendo fortalecidas para evitar que o problema se repita.
Todas as provas do Enem 2019 já estão impressas, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão responsável pelo exame.
Durante a saída dos primeiros malotes, foi realizada uma reunião com representantes da gráfica Valid, da Fundação Cesgranrio, responsável pela aplicação do exame, da Polícia Federal, dos Correios e da secretaria de operações integradas do ministério da Justiça e Segurança Pública.
Diretor de gestão de planejamento do Inep, Murillo Gameiro classificou a logística do Enem como uma "verdadeira operação de guerra".
"Sem a participação de todos os parceiros não seria possível. Estamos trabalhando para que o sucesso seja antes, na entrega das provas, até o final, quando realizamos a divulgação dos resultados", disse.
"O Enem envolve o país inteiro, é um projeto nacional. São milhares de participantes que contam com a gente, que esperam uma boa prova, um bom ambiente para aplicarmos essas provas com segurança", afirmou o presidente do Inep, Alexandre Lopes.
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