Enem 2019: o que ainda dá para fazer a um mês da prova?
Resumo da notícia
- Primeiro dia de prova acontece em 3 de novembro
- Dicas são de revisões rápidas e simulados
- Foque em conteúdos específicos e atualidades
A maratona para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 está chegando. Serão dois dias provas: o primeiro (3/11) com 90 questões e uma redação. No segundo dia (10/11), haverá mais 90 questões. Para os 5,1 milhões de inscritos em todo o país, é hora de se concentrar para a reta final do exame que se tornou o maior vestibular do país.
Apesar de faltar pouco, ainda dá tempo de correr atrás do prejuízo. O primeiro passo é não se desesperar e organizar bem o tempo. Veja as dicas que o UOL preparou para você se planejar para as próximas quatro semanas e tirar o melhor proveito dos seus estudos.
Faça revisões rápidas e curtas
Não dá tempo de revisar todo o conteúdo. Esqueça aquela ideia de olhar as suas anotações desde o início do ano e fazer uma megarrevisão em todas as matérias. Agora é o momento de apostar em revisões rápidas e focadas em conteúdos específicos.
Segundo Luiz Gustavo Megiolaro, coordenador do Curso Poliedro em Campinas, a melhor forma de fazer isso é revisitando os conteúdos que caíram nas provas dos últimos três anos. A partir dessa revisão, você pode identificar quais são os seus pontos de maior dificuldade e focar os estudos neles.
Há uma tendência de o aluno buscar refúgio no que já sabe. Não é a melhor estratégia. É preferível identificar pontos fracos e trabalhá-los, de forma localizada, sem a ambição de tentar resolver todas as deficiências
Gianpaolo Dorigo, professor de história do Anglo Vestibulares
Refaça as provas de anos anteriores
Além de simulados feitos ao longo do ano, refaça o maior número de provas passadas que você conseguir. Além de ganhar mais familiaridade com a estrutura da prova, o treino mostra eventuais lacunas em conteúdos já estudados.
Refazer a prova possibilita ainda ter mais segurança para saber calcular o tempo que você vai usar para responder cada questão. Segundo Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora pedagógica do Curso Objetivo e professora de geografia, calcular o tempo em cada questão é essencial porque o Enem é uma prova extensa e o cálculo da nota funciona pelo método TRI (Teoria de Resposta ao Item).
Crie a sua estratégia antes da prova
O TRI é um método de avaliação que tira pontos de candidatos que chutam questões. As perguntas são ranqueadas por nível de dificuldade e a correção parte do pressuposto que, se o aluno acertou várias questões consideradas difíceis e errou as fáceis, ele não domina o conteúdo. Assim, a nota desse aluno fica mais baixa.
A pontuação muda se você acerta as questões difíceis e erra as fáceis. Então, calcular seu tempo e fazer a prova até o fim é muito importante porque, lá no final, pode ter uma questão super fácil que você acertaria, mas, porque gastou muito tempo em uma questão difícil no começo, você não conseguiu fazer e teve que chutar
Vera Lúcia Costa Antunes, coordenadora pedagógica do Curso Objetivo
Em suma: o TRI mede a coerência pedagógica do estudante, então é melhor garantir as que são, em tese, mais fáceis para você, e depois se dedicar às mais difíceis. Por isso, use o último mês para sanar as dúvidas e assuntos mais difíceis e criar uma estratégia para a prova.
Outra dica dos especialistas é não esperar a hora da prova para criar a sua estratégia. "Pense com qual matéria prefere começar e qual vai deixar para o final. Crie uma ordem de matérias que você tem mais facilidade. Nunca abra o caderno e comece a prova do início, questão a questão", orienta Megiolaro.
Leia sobre atualidades
Todo ano é a mesma coisa: o misterioso tema da redação é motivo de enquetes, análises e apostas. Qualquer que seja o tema, já é até redundante dizer que o estudante deve estar antenado com o que acontece no mundo. A redação exige capacidade discursiva e argumentativa e, portanto, capacidade de articular fatos e repertório relativos ao assunto tratado.
Estar por dentro das notícias, no entanto, não é só importante para a redação. Ajuda - e muito - na capacidade interpretativa das questões da prova. "Se você já está familiarizado com o assunto, o processo de interpretação é muito facilitado, e isso é exigido de muitas questões da prova", comenta Megiolaro.
Mas não se prenda a acontecimentos tão recentes. É o que aconselha Vera Antunes, que avalia o Enem como uma prova que não é focada em novidades tão quentes. "Coisas como o que está acontecendo agora no Peru não devem cair, porque é muito recente, mas Hong Kong, que apesar de estar no noticiário, já vem se desenrolando há anos, é possível que caia", afirma.
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