Enem 2019: Provas foram impressas e gasto será de R$ 537,6 milhões, diz MEC
Resumo da notícia
- Provas do Enem foram impressas e estão em etapa de distribuição
- Exame ocorre em 3 e 10 de novembro, com 5 milhões de inscritos
- Custo de aplicação foi estimado pelo MEC em R$ 520 milhões
Todas as provas que serão utilizadas na aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019 já foram impressas e estão sendo distribuídas aos estados, segundo informou hoje o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em coletiva de imprensa ao lado do presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Alexandre Ribeiro Lopes.
A aplicação do Enem deve custar R$ 537,6 milhões, segundo projeções do MEC. Desse valor, R$ 179,7 milhões vieram do pagamento de inscrições.
O custo estimado por participante neste ano foi de R$ 105. No ano passado, esse valor ficou em R$ 106, segundo o presidente do Inep.
São 10,3 milhões de cadernos de prova que deverão ser entregues nos 1.727 municípios em que o exame será aplicado. O primeiro lote de provas distribuídas, com 408 mil cadernos, foi remetido no último dia 3 para locais de mais difícil acesso, no Pará e na Bahia.
O ministro afirmou que a conclusão da etapa de impressão das provas afasta o risco sobre a realização do exame que foi aventado com a troca da gráfica contratada pelo Inep.
"Aquele problema que teve na gráfica não comprometeu em nada o Enem", disse o ministro. "A principal notícia hoje é que está tudo impresso, está tudo a caminho", disse Weintraub.
Em março, a gráfica que vinha imprimindo as provas, a RR Donneley, anunciou falência. Em maio, o MEC contratou a gráfica Valid, segunda colocada na última licitação, que ficou responsável pelo exame deste ano. Segundo o MEC, a licitação para as provas de 2020 já está sendo elaborada.
As provas do Enem serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. Mais de 5 milhões de pessoas se inscreveram para o exame.
Os locais de prova dos participantes poderão ser consultados a partir da próxima quarta-feira (16).
Os resultados devem ser divulgados em janeiro de 2020.
Ministro não leu a prova
O ministro também afirmou ter orientado o Inep a não utilizar na prova questões que ele classificou como "ideológicas". Mas Weintraub disse não ter lido previamente a prova que será aplicada em novembro.
"Simplesmente a gente pediu para que tivesse um foco em questões não ideológicas, que mensurassem o conhecimento do jovem", afirmou o ministro.
A prova do Enem do ano passado foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) por trazer uma questão que falava sobre um dialeto utilizado pela comunidade LGBT.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.