Secretário de Educação de SP diz que haverá férias em janeiro: 'Descanso'
O secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse hoje que o ano letivo de 2020 termina em dezembro e que haverá férias escolares em janeiro do ano que vem para descanso de alunos e profissionais da educação. Segundo ele, a previsão é que o início das aulas aconteça na primeira semana de fevereiro.
Em entrevista ao Bom Dia São Paulo, da TV Globo, Soares falou sobre o retorno das aulas regulares na capital paulista para alunos do ensino médio a partir de hoje. A medida foi autorizada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) e não é obrigatória.
"O ano letivo deste ano termina em dezembro, vamos cumprir as férias escolares no mês de janeiro, entendemos que é muito importante que profissionais da educação tenham uma parada de descanso, inclusive para o próprio estudante. É desligar mesmo. Devemos fechar o calendário, anunciar nos próximos dias, talvez ainda esta semana, o calendário do ano de 2021, que deve ter o início das aulas no máximo na primeira semana de fevereiro", afirmou.
As condições deste retorno, no entanto, dependem do que dirá a área de saúde do governo em razão da pandemia do novo coronavírus, ressaltou o secretário. "Torcemos que a situação esteja muito mais controlada para que a gente consiga voltar com percentual maior e já de forma obrigatória a parte presencial", disse.
Soares afirmou que a rede estadual deverá ter no ano que vem um número de alunos matriculados semelhante ao de 2020, cerca de 3,4 milhões. Ele explicou que a crise financeira que leva muitos pais a procurarem o ensino público para os filhos impacta mais o ensino infantil, a cargo dos municípios.
O secretário disse ainda que a administração tem conversado com prefeitos de municípios paulistas que ainda não autorizaram o retorno às aulas presenciais, lembrando as eleições marcadas para este mês. Em agosto, o governo paulista anunciou a retomada nas escolas públicas e privadas do estado para o dia 7 de outubro. Os municípios, no entanto, têm autorização para adiar esta volta.
"De 645 municípios alguns nos não autorizaram retorno presencial, temos trabalhado para conversar 'olha, vamos separar o que é processo eleitoral, vamos ver quais são suas justificativas para não ter nenhum tipo de retorno'. Estamos falando em volta gradual, com segurança, mas começar a voltar é muito importante (...) Não dá para gente ficar nessa agenda político-eleitoral. Obviamente tem muitos prefeitos que estão fazendo por convicção da área da saúde e a gente tem discutido com cada um deles", disse.
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